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Autocrítica de um presidente desesperado por votos

Aleluia, irmãos!

atualizado

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Reprodução/Facebook
Jair Bolsonaro participa de motociata em Resende, no Rio de Janeiro
1 de 1 Jair Bolsonaro participa de motociata em Resende, no Rio de Janeiro - Foto: Reprodução/Facebook

Mas quem diria… Bolsonaro fez sua primeira autocrítica. Lula nunca fez, apesar de cobrado. O PT, tampouco. Por arrogância ou medo, os políticos em geral não admitem seus erros.

Humildemente, ao participar de um podcast cristão, Bolsonaro disse que lamenta, se arrepende e que jamais repetiria declarações polêmicas que fez durante a pandemia da Covid-19.

Aleluia, irmãos, foi um grande gesto de Bolsonaro, só não se sabe se ainda a tempo de recuperar votos que perdeu. Ele afirmou:

“Eu dei uma aloprada. Perdi a linha. Aí eu me arrependo. […] Eu sou ser humano também. Lamento o que falei. Não falaria de novo. Você pode ver que de um ano para cá meu comportamento mudou. Minha cadeira é um aprendizado.”

Glória ao Pai! E para que não digam que ele foi apenas vago, genérico, Bolsonaro desceu a detalhes:

“A questão do coveiro eu retiraria. O jacaré foi uma figura de linguagem. Poderia não usar”.

Para os que esqueceram: ante o crescimento do número de mortos pela pandemia, Bolsonaro disse que não era “coveiro”. Disse que quem tomasse a vacina da Pfizer poderia virar um “jacaré”.

Mesmo assim, Bolsonaro voltou a defender o “tratamento precoce”, ou seja, o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19. Ninguém é perfeito… Deus perdoa.

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