Na onda bolsonarista de 2018, o PSL, então partido de Jair Bolsonaro, elegeu 52 deputados federais. Quase todos em seu primeiro mandato. Era a segunda maior na Câmara. Só perdia para o PT, com 54 parlamentares.
Passados quatro anos, todos esses 52 disputaram as eleições no último dia 2 de outubro, mas apenas 20 lograram êxito. Eles se reelegeram.
Dos 52, 49 tentaram voltar para a Câmara e três deles disputaram outros cargos – dois no Senado e um para governador de estado.
Dos 30 que não foram reeleitos, 22 seguem firme ao lado de Bolsonaro. E entre esses bolsonaristas derrotados estão nomes como Bibo Nunes (PL-RS), Alê Silva (PL-MG), General Peternelli (União-SP), Coronel Armando (PL-SC), Nelson Barbudo (PL-MT) e Coronel Tadeu (PL-SP).
Entre os 8 “dissidentes”, parlamentares que ao longo desses quatros anos romperam com Bolsonaro, não reeleitos, estão: Joice Hasselmann (PSDB-SP), Julian Lemos (União-PB), Professora Dayane Pimentel (União-BA), Junior Bozella (União-SP) e Alexandre Frota (PSDB-SP), que tentou uma vaga na Assembleia Legislativa do estado.
