Lula visita áreas de calamidade e volta a se diferenciar do antecessor
No litoral paulista, castigado pelas fortes chuvas, presidente faz quarta viagem para acompanhar de perto essas tragédias
atualizado
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Ao anunciar sua presença nesta segunda-feira no litoral norte de São Paulo, onde algumas cidades, em especial São Sebastião, foram castigadas pelas fortes chuvas deste final de semana, o presidente Lula traça outra diferença para seu antecessor.
Bolsonaro foi muito criticado por não comparecer em locais que protagonizaram catástrofes durante seu mandato. Dois exemplos: ele apenas sobrevoou, e muito rapidamente, as chuvas na Bahia, em dezembro de 2021, e fez o mesmo quando a barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), se rompeu, em janeiro de 2019.
Foram pelo menos 25 mortos na Bahia e 272 mortos em Brumadinho.
Lula, desde o início de seu mandato, tem feito diferente. O petista tem viajado e se reúne com autoridades locais e anuncia medidas. A presença do presidente nesses momentos tem significado importante, além do apoio presencial, é a garantia de empenho de repasse de verbas e pessoal.
O presidente já esteve pessoalmente em Araraquara (SP), onde acompanhou os danos causados pela chuva, em 08 de janeiro. No mesmo dia, à noite, fez questão de visitar as instalações destruídas do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF) por vândalos bolsonaristas.
Lula viajou a Roraima, onde foi ver de perto a situação dos yanomamis, etnia que padeceu de grave problema de subnutrição e fome, com dezenas de mortes de crianças nos últimos anos. Amanhã, irá ao litoral paulista.