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GT da Comunicação quer Secom de volta à Presidência da República

É consenso no grupo de transição que secretaria volte ao Planalto e terá papel importante no enfrentamento ao bolsonarismo

atualizado 21/11/2022 23:09

Palacio do Planalto Rafaela Felicciano/Metrópoles

É consenso entre os integrantes do grupo da Comunicação Social da transição do governo Lula que a Secom (Secretaria de Comunicação) deva voltar a ser vinculada à Presidência da República.

O governo Bolsonaro incorporou a Secom ao Ministério das Comunicações em meados de 2020, quando recriou esta pasta e a entregou a Fábio Faria.

O assunto não foi colocado oficialmente na mesa do GT, mas as conversas entre seus integrantes apontam nessa direção. A decisão será de Lula.

A Secom trata de toda verba de campanha publicitária do governo.

Integrante desse GT da Comunicação, o jornalista Hélio Doyle, consultor em comunicação e ex-professor da UnB, defende o retorno da Secom ao Palácio do Planalto. Para ele, não tem sentido essa área estar atrelada a atual pasta, que não tem qualquer relação com o tema.

“A ideia é levar a Secom de volta para a Presidência. Me parece que é consenso. É uma área estratégica para o governo , ainda mais nas circunstâncias atuais. Não tem sentido estar num ministério que lida com telecomunicações, 5G, Anatel. É minha posição” – disse Doyle, para quem a área de comunicação foi desmantelada nesse governo e virou um instrumento ideológico.

“E será importante tê-la atrelada ao Planalto porque teremos uma batalha de ideias, que já está aí. É a defesa da demcoracia versus o golpismo, a postura fascista” – afirmou o jornalista.

Outro assunto do GT é discutir o futuro da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), hoje também vinculada ao Ministério das Comunicações. Deve voltar a ser vinculada à Secom no governo Lula.

 

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