Governo começa a listar nomes para integrar CPMI dos atos terroristas
Palácio do Planalto quer repetir nomes que atuaram na CPI da Covid e parlamentares que têm se destacado na defesa do governo no Congresso
atualizado
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Decidido a ir para cima da oposição e aceitar e enfrentar a CPMI do 8 de Janeiro, líderes governistas começaram ontem a esboçar a lista de deputados e senadores aliados com potencial para serem indicados para essas cadeiras.
O número de integrantes deve ficar entre 10 a 15 deputados e 10 a 15 senadores. O governo vai tentar obter o controle da comissão – a presidência e relatoria -, mas vai depender dos dois blocos que têm Centrão e alguns partidos da esquerda como PSB e PDT na sua composição.
Na relação governista, aparecem parlamentares que se destacaram na CPI da Covid, instalada durante o governo Jair Bolsonaro, e também deputados e senadores que estejam se destacando na defesa do Executivo em comissões da Câmara e do Senado.
O governo irá escolher nomes “aguerridos”. Entre os deputados são citados, do PT, Lindbergh Farias (RJ), Rogério Correia (MG), Rubens Pereira Junior (MA), Arlindo Chinaglia (SP), Carlos Zarattini (SP) e Gleisi Hoffmann (PR).
Do PSol, foram relacionados Guilherme Boulos (SP) e Fernanda Melchiona (RS). Do PCdoB, Orlando Silva (SP). E do PSB, Duarte Júnior (MA).
No Senado, os petistas preferidos são Fabiano Contarato (ES), Humberto Costa (PE) e Rogério Carvalho (SE). Três senadores do PSD, atuantes na comissão da Covid, são lembrados: Eliziane Gama (MA), Otto Alencar (BA) e Omar Aziz (AM). No MDB, Renan Calheiros (AL) desponta como nome certo.
Ainda não se definiu que os líderes do governo e dos partidos de esquerda serão integrantes da CPMI, já que tem prerrogativa de falarem à vontade durante os trabalhos. De qualquer maneira, são certas as presenças Randolfe Rodrigues (Rede) e Jacques Wagner (PT).