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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

Aroeira – 8 8 2023

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">Este Congresso Nacional é&#8230; Respostas de 1.513 leitores:<br />
Melhor do que o anterior &#8211; 11,6%<br />
Pior do que o anterior &#8211;<strong> 88,4%</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
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imagem colorida mostra congresso nacional - Metrópoles

congresso nacional Lula e Pacheco se reúnem no Senado. Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Congresso piorou?

<p><i>&#8220;Eu decepcionei o meu eleitorado. Fui a um show que não representa alguns valores nossos e as pessoas se sentiram decepcionadas comigo. Quando fazemos uma coisa que decepciona as pessoas, temos fazer o que está na Bíblia: pedir perdão”.</i> (<b>Jorge Seif</b>, senador bolsonarista do PL-SC)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
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Senador Jorge Seif durante discurso no Senado, pedi perdão ao eleitores por ter ido ao show de Madonna no Rio de Janeiro e no estado do Rio Grande do Sul está em calamidade pública - Metrópoles

Senador Jorge Seif durante discurso no Senado, pedi perdão ao eleitores por ter ido ao show de Madonna no Rio de Janeiro e no estado do Rio Grande do Sul está em calamidade pública 4

Frase do dia

Guga Noblat

<p><i>“Aos evangélicos que não se deixam influenciar facilmente, digo: vocês estão sendo enganados e ludibriados. Sei do que estou falando. Conheço muita gente que está sendo &#8216;intoxicada&#8217; pela lenga-lenga bolsonarista”.</i> (<b>Joaquim Barbosa</b>, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
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O jurista e ex-ministro do STF, Joaquim Barbosa. Ele é negro, usa óculos e terno e sorri para a câmera - Metrópoles

<p>Arquivo Pessoal</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
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foto-joaquim-barbosa-ex-ministro-stf-sorri

Petistas convidam Joaquim Barbosa e Amoêdo para ato com Lula

Joaquim Barbosa critica Damares e Michelle por encontrar venezuelanas

Bolsonaristas reagem a voto de Joaquim Barbosa em Lula

Vídeo: Joaquim Barbosa declara voto em Lula no 1º turno

Ministros falam sobre situação de calamidade no Rio Grande do Sul

Frase do dia | Metrópoles

Marco Miguel

<p style="font-weight: 400;">Foram meses de discussão no Congresso, batalhas com parte da bancada evangélica contrária à proposta, e enfim, a Lei das Apostas Esportivas Online vigora desde dezembro de 2023, com a promessa de engordar os cofres do governo. Se a questão das regras e dos tributos está resolvida, resta saber quem vai cuidar da saúde mental dos apostadores.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">As reportagens sobre viciados em apostas online vem pipocando na imprensa com frequência. Na última segunda-feira, o uol publicou mais uma, relatando a dor de quem perdeu muito dinheiro. Destaque para a ausência das políticas de responsabilidade dos sites. Nenhuma das plataformas pesquisadas cumpre todos os indicadores sugeridos pelo Aposta Legal Brasil, como limite de perdas, limite de depósitos ou alertas de atividade.</p>
<p style="font-weight: 400;">Prato cheio para os viciados em dopamina. Especialistas sugerem que uma medida prática seria a proibição de apostas durante a madrugada. Afinal, quem joga por recreação entre uma e cinco da manhã? A maioria dos sites tem um link – tímido – com informações de jogo responsável. Entretanto, só oferecem ferramentas de autocontrole em contato com o SAC. Não deveria estar no cadastro?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A grana está devidamente repartida. As projeções de R$ 2 bilhões em arrecadação em 2024 foram consideradas conservadoras pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Da taxação de 12% sobre o faturamento das plataformas, 36% vai para o Ministério do Esporte e os comitês esportivos; 28% para o Turismo; 13,6% para a Segurança Pública; 10% para o Ministério da Educação; 10% para seguridade social; 1% para a saúde. Serão cobrados 15% de Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) sobre o valor líquido dos prêmios obtidos.</p>
<p style="font-weight: 400;">1% para a Saúde? Quem atenderá os viciados em apostas? Qual a visão do governo sobre as políticas de responsabilidade? Enviamos essas perguntas ao ministério comandado por André Fufuca. A resposta: &#8220;O GT que detalha a modelagem da futura Secretaria de Apostas tem entre as suas metas a implementação de mecanismos de controle para que os excessos – como a ausência de limites no volume de apostas e a dependência viciante no jogo – que de alguma forma ponham em risco a população, sejam inibidos&#8221;.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A regulamentação era necessária, claro. Entre janeiro e julho de 2023, os brasileiros enviaram US$ 6,9 bilhões — o equivalente a R$ 33,5 bilhões —, para sites de apostas no exterior, de acordo com dados do Banco Central.</p>
<p style="font-weight: 400;">Um mercado dessa ordem precisa de regras bem claras. Entretanto, parece que o apostador – com acentuada presença de jovens – é um náufrago em um mar de dopamina e dinheiro. E não há boia para salvar sua vida.</p>
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Fotografia colorida mostrando duas pessoas de lados opostos de uma mesa jogando nos celulares com uma TV ligada ao lado deles-Metrópoles

melhores-sites-de-apostas-13 (1)

Sites de apostas: tributação resolvida, falta a saúde mental

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">A defesa do ex-comandante de operações da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel </span><a href="https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/coronel-naime-passa-mal-na-prisao-e-recebe-atendimento-medico"><span style="font-weight: 400;">Jorge Eduardo Naime</span></a><span style="font-weight: 400;">, pediu na terça-feira (07/05) a liberdade do militar, agora “aposentado”. </span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A </span><a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/preso-pelo-8-1-coronel-naime-entra-para-a-reserva-remunerada-da-pmdf"><span style="font-weight: 400;">aposentadoria (ou reserva) do coronel</span></a><span style="font-weight: 400;"> foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) ontem e foi requerida pelo próprio Naime por tempo de serviço na PMDF. </span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Naime está preso desde fevereiro de 2023 por ordem do Supremo Tribunal Federal, devido à suspeita de ter facilitado os atos terroristas do </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/8-de-janeiro"><span style="font-weight: 400;">8 de Janeiro</span></a><span style="font-weight: 400;">.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Nas últimas decisões do STF relacionadas aos PMs que estavam presos, o ministro-relator do inquérito, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/alexandre-de-moraes"><span style="font-weight: 400;">Alexandre de Moraes</span></a><span style="font-weight: 400;">, vem considerando que militares da ativa representariam risco às investigações caso fossem colocados em liberdade. </span><a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/moraes-errou-ao-soltar-pm-envolvido-com-8-de-janeiro"><span style="font-weight: 400;">Apenas aquelas da reserva receberam a liberdade provisória</span></a><span style="font-weight: 400;">. Os coronéis Fábio Augusto, Klepter Rosa, Marcelo Casimiro e Paulo José, todos da reserva, já foram soltos.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Por isso, a defesa de Naime pede a liberdade do militar. O advogado Bruno Jordano alega que a prisão é “injusta e arbitrária” e que o departamento que ele chefiava não era o responsável pelo panejamento em 8 de Janeiro.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">“Naime nunca teve declaração alguma de cunho político ideológico, fato reconhecido em relatório da PGR”, diz a defesa.</span></p>


Imagem mostra o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) - Metrópoles

CPMI do 8 de Janeiro ouve o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-chefe do Departamento Operacional da Polícia Militar do Distrito Federal 7

Defesa pede liberdade de coronel Naime, preso pelo 8 de Janeiro

Da Redação

<p style="font-weight: 400;">É um desperdício ver as fotografias do Met Gala para lamentar os excessos da nossa sociedade.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Enquanto os passarinhos se põem em bicos de pé para mostrar a cauda e o canto, e a Primavera puxa por todas as plantas, como se pode ser severo com as celebridades que estão horas e dias a preparar-se para dar nas vistas?</p>
<p style="font-weight: 400;">Vejo criancinhas a brincar aos crescidos, só que, desta vez, a vingança é total: desta vez, os orçamentos também são crescidos, e podem vestir-se como quiserem.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">É uma pena que a experiência de ir a um alfaiate ou a uma modista seja cada vez mais inalcançável. Aquilo que fazem – e que está gloriosamente patente nas fatiotas do Met Gala – é uma coisa antiquíssima, que todos fazemos: tentam esconder os nossos defeitos e puxar pelas nossas qualidades.</p>
<p style="font-weight: 400;">A alfaiataria é democrática. Parte, com razão, do princípio de que todos somos diferentes. Mas depois tenta disfarçar as diferenças de que não nos orgulhamos, e realçar aquelas que nos agradam. Não nos tenta enfiar numa criação original, como se faz na alta-costura: adapta e, sobretudo, ouve o que diz o cliente, o destinatário daquela roupa.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">No Met Gala gosto de ver o que fizeram com as pessoas mais gordas, mais magras, mais baixas, mais altas, mais velhas, mais novas, mais apagadas e mais banais: puxaram por elas. Deram-lhes beleza, segurança, coragem, originalidade. Usaram todos os tecidos e todas as cores, todos os cortes e todas as decorações. E os clientes fizeram o que os seres humanos sempre fizeram: engalanaram-se e, depois do trabalho todo que isso dá, exibiram-se.</p>
<p style="font-weight: 400;">Quem está em casa a ver as fotografias pode apreciar esse trabalho, tanto o bem-feito como o malfeito, sabendo que é ele o verdadeiro destinatário daquelas imagens: o público.</p>
<p style="font-weight: 400;">O exagero e o espalhafato não são apenas gostos humanos, desde os tempos da criancice: os insectos e os peixes também participam. Aquilo que não têm – até porque não precisam – é um tesouro que só nós temos: os alfaiates.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do</em> <strong>PÚBLICO</strong>)</p>


Na imagem com cor, foto da Zendaya no Met Gala 2024 - Metrópoles

The 2024 Met Gala Celebrating “Sleeping Beauties: Reawakening Fashion” – Arrivals

A utilidade da alfaiataria  (por Miguel Esteves Cardoso)

<p>É visível o esforço da cadeia de comando para despolitizar as Forças Armadas e trazê-las para o leito natural de suas obrigações constitucionais. Nesse escopo enquadra-se a sinalização de que os militares não se opõem à reinstalação da Comissão dos Mortos e Desaparecidos no período da ditadura militar.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Criada por Fernando Henrique Cardoso, a Comissão atendeu ao pleito dos familiares das vítimas, como uma medida de pacificação do país. Mas ao final do governo Bolsonaro ela foi extinta por motivos político-ideológicos. Desde os tempos em que era deputado, o ex-presidente sempre foi um defensor da ditadura militar e tinha como heróis torturadores como Brilhante Ustra, a quem homenageou diversas vezes.</p>
<p>A extinção da instância de apuração dos crimes cometidos pela ditadura soou como música para os ouvidos da extrema-direita, mas como ofensa aos familiares, que têm o direito de saber o que aconteceu com seus desaparecidos, assim como o Brasil tem o direito ao esclarecimento de uma página obscura e infeliz de nossa história. A Comissão não tinha propósito revanchista e respeitava a Lei da Anistia. Foi um avanço civilizatório e um passo importante para a reconciliação entre os brasileiros. Esses eram os objetivos do então presidente FHC.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Sua reinstalação foi compromisso de campanha de Lula. Mas com os episódios do 8 de janeiro a promessa ficou em banho maria. A cautela inicial do presidente estava em sintonia com a estratégia de apaziguamento e pacificação das Forças Armadas. Isso se justificava pela extensão da infiltração bolsonarista na caserna.</p>
<p>O ambiente mudou. Já não é o mesmo do início do governo. O atual comando demonstra seu compromisso com a descontaminação para que as Forças Armadas se dediquem às suas funções institucionais. A Comissão já não representa qualquer fator de instabilidade ou de possível contencioso com os militares. Assim, nada justifica a sua postergação. Quando em excesso, a cautela pode representar uma demonstração de medo e de fraqueza. Tanto mais que os ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos já se pronunciaram sobre a oportunidade de sua reinstalação. Os militares não tem nada a se opor, só falta a decisão de Lula.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>A atual postura dos militares em relação à Comissão não é um fato isolado. Está em sintonia com a nova política para as redes sociais do Exército, definidas por seu comandante, general Thomás Paiva. A Força excluirá de seus canais oficiais comentários com mensagens de ódio, discriminação, racismo, incitação à violência ou opiniões com conteúdo ideológico e partidário.</p>
<p>As redes sociais foram um poderoso instrumento para a politização dos quarteis. Basta lembrar o célebre tuite do então comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, quando do julgamento do habeas-corpus de Lula, no STF. Para se livrar do risco da politização corrosiva da disciplina e da hierarquia, o Exército regula agora suas redes sociais. O objetivo de seus canais oficiais passa a ser informar a sociedade sobre a atuação institucional da Corporação.</p>
<p>Sinal dos novos tempos. Quando o Supremo definiu, por unanimidade, que a Constituição não prevê “poder moderador” ou intervenção militar, o general Thomás Paiva manifestou sua concordância com a decisão da Corte. Ficou desautorizada, assim, a leitura enviesada do artigo 142 da Constituição.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>Quando o comandante declarou que o “Exército não é poder de nada”, estava reafirmando o primado do poder civil estabelecido pela Constituição. É a ele que as Forças Armadas se subordinam. Pode parecer que o general Thomás estava dizendo uma obviedade, mas a sua reafirmação foi extremamente importante para dissipar qualquer dúvida quanto ao papel institucional das três armas.</p>
<p>O Brasil fica melhor com as Forças Armadas retornando à normalidade. Vivemos o maior período de estabilidade democrática de nossa história republicana porque desde a redemocratização do país, em 1985, se dedicaram, exclusivamente, às suas funções constitucionais. Convenhamos, não é pouco. São praticamente quarenta anos sem golpe de estado ou quartelada, apesar de Bolsonaro ter se empenhado para atrair os militares para uma aventura.</p>
<p>Nesse período de normalidade democrática as Forças Armadas granjearam a admiração dos brasileiros, transformando-se numa das instituições mais respeitadas do país. Essa imagem foi arranhada e quase ficou comprometida pela politização infiltrada em suas fileiras.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>A postura da nova cadeia de comando de reforçar a imagem das Forças Armadas por meio de sua dedicação às suas missões constitucionais deve ser valorizada. Principalmente porque recém saímos de um episódio traumático, o ataque aos três poderes de oito de janeiro de 2023.</p>
<p>Mas não só por isso.</p>
<p>O Exército, a Aeronáutica e a Marinha são aquelas armas que se fazem presentes como a mão amiga estendida em momentos de grandes adversidades. Os gaúchos sabem muito bem o quanto as Forças Armadas estão ao seu lado, salvando vidas, na tragédia que se abateu sobre o Rio Grande do Sul.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p>Que elas continuem assim.</p>
<p>______________________</p>
<p>Hubert Alquéres é presidente da Academia Paulista de Educação.</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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</p>

Foto colorida do presidente Lula e os chefes das Forças Armadas - Metrópoles

Lula e os chefes das Forças Armadas

A volta da normalidade (por Hubert Alquéres)

<p style="font-weight: 400;">O Brasil, gigante da América do Sul, vive um estranho paradoxo: desde que Lula chegou ao poder, <a href="https://elpais.com/america/2024-05-01/lula-presume-de-logros-en-economia-para-intentar-frenar-la-perdida-de-popularidad.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/america/2024-05-01/lula-presume-de-logros-en-economia-para-intentar-frenar-la-perdida-de-popularidad.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715236065255000&amp;usg=AOvVaw3-LKNY9-wLTssKmE7_ys07">todos os índices melhoraram, do econômico</a> até o reconhecimento do peso do país no exterior. No entanto, todos parecem insatisfeitos ou desconfortáveis: ricos e pobres, trabalhadores e intelectuais, direita e esquerda. E Lula perde popularidade.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Há quem diga ironicamente que o país precisaria passar por um período de psicanálise para compreender o paradoxo que o angustia. E o primeiro que estranha, sem ocultar, é o próprio Lula, que chegou pela terceira vez ao poder, e esta com a árdua missão de libertar o país do peso de uma extrema-direita bolsonarista que o estava enterrando até levá-lo para um novo golpe de Estado.</p>
<p style="font-weight: 400;">O governo é inundado de razões que poderiam explicar essa agitação social quando deveria estar a celebrar uma espécie de ressurreição nacional. E Lula é o primeiro, e com razão, a se sentir desconcertado. Ele não entende que, apesar de desta vez ter criado um governo de centro-esquerda e ter se acertado no Congresso até com partidos de Bolsonaro para a aprovação de alguns de seus projetos, ele está de mãos atadas e em conflito com duas categorias que no passado foram seu campo de glória: a classe trabalhadora e a chegada à universidade do grande mundo dos pobres com a criação de bolsas de estudo.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Quanto aos professores das universidades federais que estiveram nos governos de esquerda anteriores, <a href="https://elpais.com/opinion/2024-05-01/peor-que-muy-malo.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/opinion/2024-05-01/peor-que-muy-malo.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715236065255000&amp;usg=AOvVaw1Oqe4gKIeo8z6ybXOwDOE3">Lula</a>, incrédulo, encontra hoje manchetes em jornais nacionais como: <em>A greve dos professores já atinge 38 universidades</em>. Todo mundo pede aumento salarial. O descontentamento geral está a alastrar-se, o que continua a preocupar o governo.</p>
<p style="font-weight: 400;">E não há menos descontentamento na classe do trabalho manual, a das fábricas, onde Lula cresceu ainda jovem e se tornou líder indiscutível dos movimentos sindicais que acabaram sendo uma categoria privilegiada. Hoje, o mítico <a href="https://elpais.com/internacional/2022-10-02/el-sindicato-metalurgico-de-lula-a-la-espera-de-una-victoria-salvadora.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/internacional/2022-10-02/el-sindicato-metalurgico-de-lula-a-la-espera-de-una-victoria-salvadora.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715236065255000&amp;usg=AOvVaw1ASUmsCNqKpm2Pk8xhO7_m">sindicalista</a> sem instrução que criou talvez o maior movimento sindical do mundo ocidental, parece desorientado quando percebe que aqueles milhões de trabalhadores que depositaram todas as suas esperanças nele já não parecem apoiar as suas antigas estratégias.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O último exemplo foi o 1º de maio passado, data mítica em que a esquerda, em bloco, reunia todos os anos em torno de <a href="https://elpais.com/internacional/2022-10-31/la-vida-y-carrera-politica-de-lula-da-silva-en-imagenes.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/internacional/2022-10-31/la-vida-y-carrera-politica-de-lula-da-silva-en-imagenes.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715236065255000&amp;usg=AOvVaw0CeMNQi3FK2VOo5EmM7utJ">Lula</a> uma gigantesca manifestação de trabalhadores. Este ano, o primeiro surpreendido com a baixa participação dos trabalhadores em São Paulo foi Lula, que atribuiu isso ao fato de o evento “ter sido mal organizado”.</p>
<p style="font-weight: 400;">A extrema direita aproveitou-se imediatamente do fato de Bolsonaro, apesar de estar fora do jogo político e proibido de participar de eleições por oito anos, ter acabado de reunir uma <a href="https://elpais.com/america/2024-02-25/bolsonaro-lidera-una-gran-marcha-y-proclama-su-inocencia-ante-la-investigacion-por-urdir-un-golpe.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/america/2024-02-25/bolsonaro-lidera-una-gran-marcha-y-proclama-su-inocencia-ante-la-investigacion-por-urdir-un-golpe.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715236065255000&amp;usg=AOvVaw31IcZbuF_jidTKRPKt8aSZ">multidão inesperada</a> em São Paulo. As redes sociais de Bolsonaro foram atrivadas para anunciar que “um boneco de Bolsonaro leva mais gente às ruas do que Lula”.</p>
<p style="font-weight: 400;">Levará mais tempo para compreender esta antinomia do Brasil que, por um lado, melhora em todos os índices de desenvolvimento e prestígio internacional, e permanece preso no descontentamento e no desânimo que vai das fábricas às universidades. No momento, as primeiras explicações oferecidas por analistas políticos e os gurus da psicologia social dizem que a esquerda tradicional, que fundamentalmente apoia Lula no seu terceiro mandato, ainda não assimilou as novas tecnologias que estão revolucionando o mundo do trabalho.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Se ontem ter contrato permanente numa fábrica, com todos os direitos sociais e sindicais, era um privilégio, hoje isso está a mudar. Hoje, os jovens do trabalho manual e os próprios intelectuais nas universidades procuram outros caminhos. Estão menos interessados em empregos permanentes que consideram um espartilho, e procuram formas mais flexíveis, mais alinhadas com as possibilidades oferecidas pelas novas tecnologias. Eles não querem mais ser empregados, embora privilegiados, mas sim protagonistas do seu próprio trabalho.</p>
<p style="font-weight: 400;">Um dos exemplos mais marcantes que surpreendem Lula neste campo de trabalho é que as novas categorias de empregos, dos milhões de trabalhadores de entregas ao domicílio, resistem a entrar nos caminhos das antigas empresas sindicalizadas. Querem novos tipos de organização, novos métodos de segurança social, numa palavra: preferem ser livres embora inseguros e sentem-se donos de novos tipos de organização do trabalho.</p>
<p style="font-weight: 400;">Não é fácil para Lula, líder indiscutível das grandes greves metalúrgicas do passado, compreender esta mudança copernicana que atravessa o mundo do trabalho na era das novas tecnologias. Para Lula, a quem nunca faltou sentido político e triunfou nos dois governos anteriores, alguém terá que lhe explicar que o mundo mudou em pouco tempo, que o Brasil está ligado, para o bem e para o mal, ao mundo da <a href="https://elpais.com/america/lideresas-de-latinoamerica/2023-09-14/al-regular-la-inteligencia-artificial-debemos-colocar-raza-y-genero-en-el-centro-del-debate.html" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://elpais.com/america/lideresas-de-latinoamerica/2023-09-14/al-regular-la-inteligencia-artificial-debemos-colocar-raza-y-genero-en-el-centro-del-debate.html&amp;source=gmail&amp;ust=1715236065255000&amp;usg=AOvVaw1xxOfzHPh6L3T-rIole41r">novas tecnologias</a>, e que isto, seguramente, não tem caminho de volta.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Hoje um presidente não pode orgulhar-se de não ter celular e ter que usar o da mulher, nem continuar a acreditar que as redes podem continuar a atrair, como no passado, para as suas inflamadas manifestações, os mais pobres ou os operários. Tudo isto ignora o facto de que neste mundo digital, por vezes uma simples ironia, seja ela inteligente ou grosseira, como a ideia de que um boneco de Bolsonaro leva mais gente às ruas do que o mítico ex-líder sindical, poder ser triste e até embaraçosa.</p>
<p style="font-weight: 400;">Em tempos de inteligência artificial intrigante, o perigo de ficar preso aos velhos clichês políticos e sociais, que outrora foram uma vitória para a classe trabalhadora, é real e provavelmente imparável. O que  resta ao Brasil e àqueles que não desistem de querer entender que o mundo está em trabalho de parto, ainda sem conseguir digerir que o ontem já se foi, é apostar sem medo na novidade. Não esqueçamos que, graças a estes novos horizontes que começam a ser vislumbrados, os jovens desiludidos pelos velhos políticos poderão produzir novas colheitas de esperança.</p>
<p style="font-weight: 400;">
<p style="font-weight: 400;">(<em>Transcrito do</em> <strong>El País</strong>)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>


Lula anuncia programa Acredita

Brasil, onde tudo melhora e ninguém parece feliz (Por Juan Arias)

<p><span style="font-weight: 400;">Após o ex-presidente <a href="https://www.metropoles.com/tag/jair-bolsonaro">Jair Bolsonaro</a> (PL) intensificar uma campanha contrária à reforma tributária, o governo <a href="https://www.metropoles.com/tag/lula">Lula</a> (PT) decidiu lançar uma campanha de comunicação voltada especificamente para a regulamentação.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">De acordo com a consultoria Bites, no período de 26 de abril a 1º de maio, Bolsonaro realizou pelo menos 10 postagens criticando o texto e disseminando desinformação sobre os Projetos de Lei. Essas postagens alcançaram em média 558 mil leitores nas redes sociais do ex-presidente. O levantamento foi realizado a pedido do Globo.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Em uma das postagens, Bolsonaro afirmou que a alíquota seria muito alta para o eleitor brasileiro. No entanto, a tributação média sobre o consumo foi estimada em 26,5%. Esse número pode sofrer alterações, uma vez que o texto está em análise na Câmara dos Deputados e ainda não possui relator definido.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Diante desse contexto, o governo planeja lançar uma campanha específica para a reforma. Inspiradas no slogan &#8220;é bom pra todo mundo&#8221;, as peças serão produzidas principalmente para a internet, onde a desinformação é mais disseminada.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Na semana passada, a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República) fechou um contrato de R$ 197 milhões com quatro agências de publicidade para a administração das redes sociais do governo.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Esse trabalho com a reforma tributária deve ser o primeiro da série de desafios que essas agências terão no próximo ano.</span></p>


Presidente Lula e ministro Haddad lado a lado - Metrópoles

Lula-e-Haddad-lado-a-lado-durante-lancamento-do-Desenrola

Lula quer montar estratégia de comunicação para reforma tributária

<p style="font-weight: 400;"><strong>20:43</strong><br />
Ontem à noite, o comandante do Exército general Francisco Roberto de Albuquerque recebeu para jantar em sua casa, no Setor Militar Urbano de Brasília, o presidente Lula, dona Marisa Letícia, o ministro José Viegas, da Defesa, e os comandantes da Marinha e da Aeronáutica, almirante-de-esquadra Roberto de Guimarães Carvalho e tenente-brigadeiro-do-ar Luiz Carlos da Silva Bueno.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A estrela da noite, porém, não foi nenhum deles. Foi o ministro Roberto Rodrigues, da Agricultura. Levado por Lula, que a cada dia gosta mais dele, Rodrigues entreteve a tropa cantando tangos e boleros acompanhado ao violão. Ninguém falou a respeito do reajuste de salário dos militares. O último reajuste que eles tiveram foi em 2001.<br />
Para repor a inflação de lá para cá, o governo deveria reajustar o salário deles em 28%. É possível &#8211; mas não é certo &#8211; que em julho próximo o governo dê um reajuste de 10%. E deixe os 18% restantes, e mais a inflação deste ano, para 2005. Lula foi o candidato a presidente mais votado entre os militares há dois anos. Hoje, perderia feio no meio deles.</p>
<p style="font-weight: 400;">&#8212;<br />
<strong>20:28</strong><br />
Quem não deve estar gostando de ver Paulo Maluf em apuros é a prefeita de São Paula, Martha Suplicy (PT). A reeleição dela seria favorecida com uma eventual candidatura Maluf. Porque Maluf tem algo como 20% de votos na capital paulista que são dele e que ninguém toma.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Sem Maluf no páreo, os votos cativos dele dificilmente irão para Martha. Poderão fortalecer as chances de um candidato do PMDB ou do PSDB.</p>
<p style="font-weight: 400;">Maluf tem votos para disputar com Martha um eventual segundo turno. Se isso ocorresse, nada seria mais fácil para a prefeita do que derrotar Maluf.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Enfrentar no segundo turno um candidato como José Serra, do PSDB, seria o pior cenário para Martha.</p>
<p style="font-weight: 400;">Inviabilizar a candidatura de Maluf interessa mais ao PSDB e ao PMDB do que ao PT. A rejeição da prefeita medida nas pesquisas é  grande. E continua crescendo.</p>
<p style="font-weight: 400;">&#8212;<br />
<strong>20:15</strong><br />
Extraordinária a cara de pau do ex-prefeito Paulo Maluf. Hoje, em São José do Rio Preto, ele voltou a negar que tenha contas no exterior. O &#8220;Jornal Nacional&#8221; de ontem provou à exaustão não só que Maluf teve contas na Suíça e em paraísos fiscais como que as contas foram alimentadas com dinheiro desviado de obras públicas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">A &#8220;Veja&#8221; que começou a circular hoje trouxe o mesmo farto e convincente material recolhido por procuradores paulistas com a ajuda da Justiça suíça. Pois Maluf não se abateu. Promete dar o dinheiro para qualquer um que o encontre. E repetiu o surrado argumento de que tudo não passa de manobra para evitar sua candidatura a prefeito de São Paulo.</p>


Paulo Maluf na Câmara dos Deputados

HÁ VINTE ANOS – Maluf promete dar dinheiro a quem achar o dele

<p><span style="font-weight: 400;">Há menos de dois meses do início da campanha eleitoral para prefeitos e vereadores, o <a href="https://www.metropoles.com/tag/pt">PT</a> definiu a meta de eleitos para outubro de 2024. A legenda almeja conquistar até 300 prefeituras por todo o país.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O número parece ambicioso em linhas gerais, já que a sigla elegeu somente 182 chefes de executivos municipais em 2020 —o menor número desde 2000, quando Lula nem era presidente ainda. Contudo, o PT está confiante de que o peso político de <a href="https://www.metropoles.com/tag/lula">Lula</a> será crucial para a campanha deste ano.</span></p>
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            <a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado">Guilherme Amado</a>
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            <a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/lula-se-queixa-a-lideres-que-pt-nao-defende-o-governo">Lula se queixa a líderes que PT não defende o governo</a>
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<p><span style="font-weight: 400;">Durante a janela partidária em abril, o PT viu seu contingente de prefeitos crescer para 265, um aumento de 46%. Apesar desse aumento, a sigla ocupa apenas a nona posição no ranking de partidos com o maior número de prefeituras, ficando atrás inclusive do PL de Jair Bolsonaro, que tem a ousada meta de eleger 1000 prefeitos.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Os resultados da pesquisa CNT/MDA, divulgada ontem (07/05), reforçam a influência contínua de Lula como principal cabo eleitoral em comparação com o ex-presidente. O estudo revelou que 31,3% dos entrevistados afirmam que têm maior propensão a votar em um candidato apoiado pelo petista do que por outros representantes.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Apenas 19,7% manifestaram intenção de votar em um candidato apoiado por Jair Bolsonaro. Enquanto 14,7% declararam que votariam em um candidato que se opõe tanto a Lula quanto a Bolsonaro. Outros 28,4% indicaram que a questão é indiferente e que votariam em qualquer candidato, seja apoiado por Lula ou Bolsonaro.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O levantamento CNT/MDA foi realizado com 2.002 entrevistados, de 1º a 5 de maio. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Apesar do objetivo, o PT vai atuar como coadjuvante em grandes cidades pela primeira vez. Em São Paulo, o Partido dos Trabalhadores endossa a candidatura de Guilherme Boulos (PSol). No Rio de Janeiro, a sigla apoia a reeleição de Eduardo Paes (PSD). Já em Recife, o candidato é João Campos (PSB). Em todas essas localidades, o partido almeja emplacar o vice. Por enquanto, apenas na capital paulista essa posição está garantida, com Marta Suplicy.</span></p>
<div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div></p>

Foto colorida de Lula e Boulos durante ato do 1º de Maio em SP - Metrópoles

lula-boulos-itaquera

Fora dos grandes centros, PT quer eleger até 300 prefeitos em outubro

<p style="font-weight: 400;">Pela maioria de suas vozes, independente de partidos e de tendências políticas, o Congresso mais conservador e de direita que já tivemos desde o fim da ditadura militar de 64 se diz horrorizado com a tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul, e disposto a aprovar todas as medidas que a suavizem e permita a reparação dos estragos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O mesmo Congresso, porém, por uma das suas casas, o Senado, está para votar um projeto que defende a redução da reserva legal da Amazônia. Por reserva legal, entenda-se o percentual da propriedade que deve ser protegida e preservada. O percentual é de 80%, segundo lei aprovada no governo Fernando Henrique Cardoso.</p>
<p style="font-weight: 400;">No começo do governo de Jair Bolsonaro, o de triste memória, o senador Márcio Bittar (União-SC) propôs acabar com a reserva legal em todos os biomas. Isto é: pôr abaixo as florestas no Brasil. Apoiada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), a proposta, de tão bizarra, não foi adiante. Mas “Bittar Motosserra” não desistiu dela.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Ele agora é relator e deu parecer favorável a um projeto que estipula: no município onde tiver 50% de área pública preservada, a reserva legal poderá ser reduzida à metade. Sim, foi isso o que você leu. Significa que o proprietário de terras poderá desmatar mais do que desmata hoje. Que lhe parece? Está de acordo? Se não estiver, faça barulho.</p>
<p style="font-weight: 400;">Há dois anos, as chuvas mataram 242 pessoas em Petrópolis, no Rio de Janeiro. No ano seguinte, 64 perderam a vida em São Sebastião, em São Paulo. Entre final de 2023 e início de 2024, chuvas no Rio Grande do Sul mataram 110 pessoas, mais do que o total registrado em desastres naturais nas três décadas anteriores.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">No dia 25 de abril último, os leitores do Correio do Povo, o mais antigo jornal do Rio Grande do Sul, foram alertados de que algo importante estava à sua disposição on-line. O título da notícia dizia:</p>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Cenário de perigo: RS terá chuva excessiva semelhante aos extremos de 2023, aponta MetSul.”</em></p>
<p style="font-weight: 400;">E a linha de apoio ao título completava:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><em>“Episódio de instabilidade deve ocorrer entre final de abril e começo de maio.”</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Ocorreu, e ainda está longe de terminar. Afeta 401 dos 497 municípios do Estado. Está confirmada a morte de 95 pessoas e o número de desaparecidos ultrapassou a casa dos 130. Há quase 160 mil desalojadas, e 40 mil em abrigos. Porto Alegre é uma cidade isolada por ar e terra. É a maior catástrofe da história do Estado.</p>
<p style="font-weight: 400;">O nível do Guaíba, na região do Cais Mauá, em Porto Alegre, alcançava 5m23cm no meio da tarde de ontem. Só deve baixar para os quatro metros na próxima terça-feira (14). Acontece que as previsões indicam mais chuvas no fim de semana, e o nível do Guaíba poderá subir se elas forem intensas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O governador Eduardo Leite (PSDB) disse, e políticos seus aliados repetem, que não é a hora de apontar responsáveis ou discutir as causas das inundações; é hora de socorrer as vítimas. É uma fala de quem se sente culpado, mas não somente ele. A Prefeitura de Porto Alegre não gastou 1 real na prevenção de enchentes no ano passado.</p>
<p style="font-weight: 400;">Dados da Agência Espacial Europeia registram que abril de 2024 teve as temperaturas mais elevadas para esse mês já registradas na série histórica. A média global foi de 15,03°C no período, ficando 0,14°C acima do máximo anterior, de 2016. No mês passado, os termômetros ficaram 0,67°C além da média para abril entre 1991 e 2020.</p>
<p style="font-weight: 400;">Feito com base em análises geradas por computador a partir de bilhões de medições de satélites, aeronaves, embarcações e estações meteorológicas, os dados  mostram que o planeta segue apresentando uma sequência de novos recordes de <a href="https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/calor/" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www1.folha.uol.com.br/folha-topicos/calor/&amp;source=gmail&amp;ust=1715236065266000&amp;usg=AOvVaw3rHNW6mU_nfK0nCT1abxOM">calor</a> após 2023, que foi classificado como o <a href="https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2024/01/2023-ano-mais-quente-da-historia-teve-media-1480c-acima-dos-niveis-pre-industriais.shtml" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2024/01/2023-ano-mais-quente-da-historia-teve-media-1480c-acima-dos-niveis-pre-industriais.shtml&amp;source=gmail&amp;ust=1715236065266000&amp;usg=AOvVaw0z63WHJR_4DqJhvHoaGasZ">ano mais quente da história da humanidade</a>.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Estou muito velho para imaginar que poderei ver o planeta pegar fogo, mas esse é o risco que correm meus netos, e os netos deles com razoável certeza se o mundo não tomar consciência do que o aguarda se nada ou só pouca coisa for feita para evitar o Armagedon. Vida longa para os que se negam acreditar no que está à vista.</p>


Frase do dia

Joaquim Barbosa

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