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CPI ocorre no plenário Florestan Fernandes, uma referência para o MST

Deputados do governo e da oposição deram o tom da comissão, de bate-boca e disputa por espaço

atualizado

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Igo Estrela – Metrópoles
Foto de Florestan, entre Ricardo Salles e Tenente Zucco
1 de 1 Foto de Florestan, entre Ricardo Salles e Tenente Zucco - Foto: Igo Estrela – Metrópoles

A primeira reunião da CPI do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) se deu num local caro à esquerda, aos intelectuais e aos apoiadores dos sem-terra. Ocorreu no plenário Florestan Fernandes, no corredor das comissões.

Na foto acima, os bolsonaristas presidente da CPI, Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), e o relator, Ricardo Salles (PL-SP), têm ao centro um retrato do Professor Florestan Fernandes, num local central e privilegiado do plenário.

O intelectual e sociólogo é uma referência para o movimento, que o homenageia com seu nome a Escola Nacional de Formação Florestan Fernandes.

Abaixo, vídeo da CPI do MST.

 

Sob sua imagem, os opositores do governo Lula atacaram o MST, que foi chamado de “quadrilha de bandidos” e  “bando de terroristas”, entre outros adjetivos.

Os deputados ligados aos sem-terra reagiram, caso de Valmir Assunção (PT-BA), um dos três parlamentares assentados da reforma agrária.

“Eu sou do MST e não sou bandido. Respeitem” – disse Assunção.

Essa foi a tônica da reunião, que durou três horas. Bolsonaristas e governistas trocando farpas. Nesta terça, nenhum requerimento de convocação, dos 102 apresentados, foi votado. Apenas o roteiro de trabalho do relator foi apresentado. E gerou polêmica e bate-boca.

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