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Blog com notícias, comentários, charges e enquetes sobre o que acontece na política brasileira. Por <strong>Ricardo Noblat</strong> e equipe

Blog do Noblat

Aroeira – 30 4 2024

Charge do Aroeira

<p style="font-weight: 400;">Política e religião devem andar juntas? Respostas de 2.997 leitores:<br />
Sim &#8211; 7,8%<br />
Separadas &#8211; <strong>92,2%</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-enquetes-quadrado-2"></div></div></p>

Casal de mãos dadas

De mãos dadas ou não?

<p><i>&#8220;Se permitirmos que farsas deliberadas conduzam o debate político, se forçarmos as vítimas dessas mentiras a terem que provar sua inocência [&#8230;], a consequência será que teremos provocado danos irreparáveis à nossa democracia&#8221;.</i> (<b>Pedro Sánchez,</b> primeiro-ministro da Espanha)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-1"></div></div>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-frases-do-dia-quadrado-2"></div></div></p>

Imagem colorida mostra o premiê da espanha Pedro Sanchez - Metrópoles

pedro-sanchez-2

Frase do dia

Evandro Éboli

<p>A cinco dias da cerimônia da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, e <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/preparado-para-matar-ou-morrer-diz-bolsonarista-que-armou-bomba-perto-do-aeroporto-de-brasilia">dois dias após deflagração de uma ameaça de bomba no aeroporto,</a> a Câmara dos Deputados vai tornar mais rigoroso o acesso ao seu prédio.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>A partir de hoje até mesmo servidores da casa, mesmo com crachás, serão submetidos ao pórtico do raio X, que detecta todos os objetos que a pessoa esteja carregando.</p>
<p>A medida vale até o próximo dia 2 e serve também para todos os colaboradores que prestam serviço na Câmara e que não sejam funcionários diretamente ligados ao quadro. A decisão vale também para todos que trabalham no interior, caso de jornalistas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>Para os visitantes, segue a exigência regular de identificação na portaria com a informação para onde se destina no interior do prédio.</p>
<p>O Departamento de Polícia Legislativa (Depol) cuidará da implementação dessas medidas, como faz regularmente.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>&nbsp;</p>


imagem colorida mostra Plenário da Câmara dos Deputados - Metrópoles

<p>Hugo Barreto/Metrópoles</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div>
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plenário da Câmara dos Deputados

Flávio Dino sobre ameaça de bomba: “Há gente poderosa financiando”

Após ameaça de bomba, Flávio Dino quer reavaliar roteiro da posse de Lula

Polícia confirma que material encontrado no Gama é explosivo

Câmara irá submeter os servidores a detector de metal até fim da posse

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noblat

Ministro da Casa Civil fala sobre novo PAC na Comissão de Infraestrutura do Senado. Acompanhe

Decisão ocorre após ameaça de bomba em aeroporto e aumento de tensão com a proximidade da posse de Lula

Câmara irá submeter os servidores a detector de metal até fim da posse | Metrópoles

Da Redação

<div class="gmail_quote">
<div dir="ltr">
<p>A história do alimento é a história do próprio homem. A primeira demanda que o homem tem para viver é justamente a de comer. A segunda é a de manter-se em segurança. Sem ela, ele não come, como também não tem direito à habitação, à vestimenta, que são os dados fundamentais do princípio da vida.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Agora vejo na mídia que o problema da fome voltou a ser alvo de preocupações muito grandes. O Presidente Lula, desde que assumiu a Presidência pela primeira vez, se preocupou com esse problema e já falava na obrigatoriedade de que as pessoas tivessem asseguradas três refeições por dia, café, almoço e jantar. Para isso criou vários mecanismos para ajudar a diminuir e eliminar a mais terrível das ameaças à vida, que é justamente a fome.</p>
<p>Eu também sempre me preocupei com o problema. Nas Nações Unidas, em 1985, logo que assumi a Presidência da República, ocupei aquela tribuna, em que o Brasil abre a Assembleia Geral, para dizer o seguinte:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>“— Para que haja paz, tem de haver democracia e liberdade. Liberdade contra a fome. O mundo não pode ter paz enquanto existir uma boca faminta em qualquer lugar da terra, uma criança morrendo sem leite, um ser humano agonizando pela falta de pão. Os alimentos não podem continuar sendo apenas mercadorias especulativas das Bolsas. A ciência e a técnica estão aí, através da engenharia genética, anunciando uma nova era de abundância. A humanidade, que foi capaz de romper as barreiras da Terra e partir para as estrelas longínquas, não pode ser incapaz de extirpar a fome. O que se necessita é de uma vontade mundial, é de uma decisão sem vetos. É urgente um plano de paz pela extinção da fome.</p>
<p>O Brasil, que vive o paradoxo de ser grande produtor de alimentos, enquanto luta para eliminar do seu território os bolsões de fome, está disposto a participar com entusiasmo de um grande esforço de mobilização da comunidade internacional para eliminar esse flagelo antes do fim do século.” <i>(Eu falava em 1985, quando estávamos perto da mudança para o século 21.)</i></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>“Este desafio poderá ser a oportunidade para que a ONU e suas agências superem o descrédito do multilaterismo, demonstrando sua eficácia e validade.”</p>
<p>Os que trataram do assunto depois de mim, naquele cenário, não me creditaram essas palavras.</p>
<p>Na Presidência da República, criei o Programa do Leite: oito milhões de crianças recebiam um litro por dia. E a UNESCO concedeu um prêmio ao nosso País dizendo que se tratava do maior programa de fome e crianças no mundo inteiro.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>Agora o IBGE publica uma pesquisa PNAD, dia 26/04, mostrando queda nos níveis de insegurança alimentar no Brasil. Segundo essa pesquisa, 41% dos Municípios brasileiros têm insegurança grave, e esse percentual representa 8.671 milhões de brasileiros. É ainda um número assustador, mas, sem dúvida, é o maior trunfo do Governo Lula até agora, quando esse grupo de pessoas caiu quase 40%, passando de 15,5% para 11,4% da população brasileira, o que representa um dado muito positivo. Em número de pessoas, 20 milhões de brasileiros. É um feito extraordinário, que, não sei por quê, não tem sido explorado.</p>
<p>O que temos a lamentar é que, segundo o IBGE, 4,1% dos brasileiros vivem em insegurança alimentar grave. No Norte, 7,7% dos domicílios; no Nordeste, 6,2%; no Sudeste, 2,9%; e 2%, no Sul do País. Assim a desigualdade interna é gigantesca.</p>
<p>O Governo Lula tem o grande trunfo de ter, no seu primeiro Governo, tirado o Brasil do Mapa da Fome. Agora o desafio do Governo deve ser o de enfrentar essa desigualdade, que, aliás, vem de longo tempo, contrariando o art. 3º, inciso III, da Constituição, que preconiza entre os objetivos fundamentais da República: “reduzir as desigualdades sociais e regionais”.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>&nbsp;</p>
</div>
<p><em>José Sarney, ex-presidente </em></p>
</div>
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foto-Para-conter-crise-e-fome-de-comunidade-indígena-deputado-destinará-R$-600-mil

A fome vem de longe (por José Sarney)

<p>Apenas seis meses nos separam de dois eventos que ajudarão a moldar o cenário global das próximas décadas: as eleições presidenciais dos Estados Unidos, em 5 de novembro, e a Cúpula do G-20, no Rio de Janeiro, duas semanas depois. E que mundo surgirá daí?</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>Como país anfitrião da reunião de chefes de Estado e de governo das vinte maiores economias mundiais, o Brasil vai fazer todo o possível – como país emergente e como potência ambiental – para contagiar a agenda com algumas cores do Sul Global.</p>
<p>Isso significa incluir entre os principais temas a luta contra a pobreza, que ainda afeta grande parte das populações de continentes como a África e de regiões como a América Latina, e o auxílio tecnológico e financeiro de países ricos para a transição energética.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Para quem enxerga o mundo por meio de uma grande angular e percebe o planeta como um todo interdependente, uma agenda como essa faria todo o sentido. Sem redução da pobreza e sem ajuda à transição, os riscos de instabilidade global tendem a crescer.</p>
<p>Os principais líderes globais, porém, têm se acostumado, nos últimos anos, a ajustar o foco de seu olhar a regiões onde se concentram seus principais interesses, sejam econômicos ou de influência política.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Poucas vezes, como agora, o planeta – sob risco de aquecimento potencialmente capaz de mudar nossas condições de vida – precisou tanto de cooperação. E também poucas vezes estiveram tão distantes os líderes das principais potências globais.</p>
<p>Existe ainda um risco, nada desprezível, de que o cenário global se torne mais instável, caso os eleitores dos Estados Unidos resolvam enviar mais uma vez à Casa Branca o ex-presidente Donald Trump, partidário de um isolacionismo capaz, por exemplo, de retirar seu país do Acordo de Paris sobre a mudança climática.</p>
<p>Os contornos desse novo mundo em formação são o tema de um livro que acaba de ser lançado nos Estados Unidos – “As novas guerras frias: a ascensão da China, a invasão russa e a luta da América para defender o Ocidente”.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>O livro foi escrito pelo jornalista David Sanger, ganhador do prêmio Pulitzer e especialista do The New York Times para temas de segurança nacional. Em entrevista a Ian Bremmer, diretor da consultoria Eurasia, ele previu um mundo cada vez mais competitivo.</p>
<p>“Nós estamos de volta a um período de competição de superpotências, que provavelmente se manterá por décadas”, disse Sanger. “E, se tivermos sorte, permanecerá como uma guerra fria”.</p>
<p>Para todos os que não viveram o período da primeira Guerra Fria, o mundo inteiro acompanhava com tensão a permanente disputa entre as duas maiores potências nucleares, Estados Unidos e União Soviética. Mas sabia, também, que dificilmente alguma delas se atreveria a apertar primeiro o botão.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Agora são três os países envolvidos nas novas guerras frias descritas no livro. Além de Estados Unidos e Rússia, sucessora da antiga União Soviética, existe a China – país com o qual os norte-americanos têm grande interdependência econômica.</p>
<p>Para o autor do livro, as autoridades americanas acreditaram que os ganhos econômicos obtidos pela Rússia, com a venda de petróleo e gás, e pela China, com as exportações de produtos industriais, tornariam secundárias suas ambições territoriais e limitariam seu desejo de competição com os Estados Unidos.</p>
<p>“Foi, talvez, o maior erro de inteligência dos últimos 30 anos”, definiu Sanger. A seu ver, a inteligência americana também errou “completamente” ao prever que o então novo presidente da China, Xi Jinping, focaria sua atenção na economia doméstica e que não desafiaria o Ocidente ou Taiwan.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p>Agora, prossegue o autor, Xi vive o melhor dos mundos ao ver os Estados Unidos envolvidos com a guerra na Ucrânia e com nova crise no Oriente Médio. “Era disso que eles precisavam”, opinou Sanger, referindo-se aos chineses.</p>
<p>Em outras palavras, a mensagem do livro é a de que Rússia e China estão aproveitando todas as brechas possíveis para se fortalecer, ao longo do tempo, nessa crescente competição com os Estados Unidos.</p>
<p>E países como o Brasil, como ficam nisso? Como anfitrião do G-20, o país teria muito a ganhar se, até o final do ano, houvesse algum tipo de trégua, hoje improvável, nos dois principais conflitos internacionais: na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Até para que se pudesse dedicar mais tempo e atenção a temas de cooperação.</p><div class=""><div id="taboola-mid-article-reco-reel"></div>
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<p>Como nação emergente do chamado Sul Global, o Brasil, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também procura ocupar os espaços que se abrem no cenário global – para reforçar suas pautas de desenvolvimento sustentável e inclusão social.</p>
<p>Não parece ser uma tarefa muito fácil. E, internamente, crescem, à direita e à esquerda, movimentos destinados a levar o país a assumir mais claramente uma posição na nova guerra fria que se anuncia.</p>
<p>De um lado, a extrema direita mantém a sua intransigente defesa de uma aliança com os Estados Unidos e Israel. De outro, a esquerda mais ortodoxa defende um mundo multipolar e uma maior aproximação com Rússia e China.</p>
<p>A disputa política interna no Brasil, assim como tem acontecido nos Estados Unidos, pode acabar exercendo influência sobre os rumos futuros da política externa do país.</p>
<p>Se aumentar a temperatura dessa disputa interna, também crescerá a pressão para que Brasília defina mais claramente em que posição se coloca na disputa global.</p>
<p>A opção emocional por um lado na nascente guerra fria tende a ser uma escolha pouco sábia. Pode confortar corações mais partidários, mas terá pouco a acrescentar na tentativa de colocar em prática uma agenda mais coerente com os interesses de países emergentes como o Brasil.</p>
<p>&nbsp;</p>
<p><em>Marcos Magalhães. Jornalista especializado em temas globais, com mestrado em Relações Internacionais pela Universidade de Southampton (Inglaterra), apresentou na TV Senado o programa Cidadania Mundo. Iniciou a carreira em 1982, como repórter da revista Veja para a região amazônica. Em Brasília, a partir de 1985, trabalhou nas sucursais de Jornal do Brasil, IstoÉ, Gazeta Mercantil, Manchete e Estado de S. Paulo, antes de ingressar na Comunicação Social do Senado, onde permaneceu até o fim de 2018.</em></p>


Biden e Trump

Os trópicos e as novas guerras frias (por Marcos Magalhães)

Vinícius Nunes

<p><span style="font-weight: 400;">A votação do Dpvat (Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, nesta terça-feira (30/04), é primordial para o governo </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT) fechar o acordo das emendas parlamentares e emendas de comissão em troca da manutenção dos vetos presidenciais.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Isso porque a aprovação do seguro também libera R$ 15,7 bilhões em crédito extraordinário, modificando o novo arcabouço fiscal. O governo vai poder antecipar o dinheiro com base na avaliação bimestral de receitas e despesas, de 22 de março.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">Se aprovado no Senado, o jabuti irá custear </span><a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/lula-oferece-contrapartida-de-r-3-bilhoes-ao-veto-do-orcamento"><span style="font-weight: 400;">aqueles R$ 3,6 bilhões de emendas de comissão</span></a><span style="font-weight: 400;">, estabelecidos pelos congressistas no Orçamento e vetados pelo presidente Lula. </span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O dinheiro também será usado para pagar os R$ 8 bilhões que foram empenhados no mês de abril. Segundo o ministro das Relações Institucionais, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/alexandre-padilha"><span style="font-weight: 400;">Alexandre Padilha</span></a><span style="font-weight: 400;">, todo o valor será pago até 30 de junho, data final da liberação de emendas individuais.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Segundo o </span><a href="https://www12.senado.leg.br/orcamento/sigabrasil"><span style="font-weight: 400;">Siga Brasil</span></a><span style="font-weight: 400;">, o Centrão é o grupo mais agraciado com a emendas. Na ordem, congressistas do PP, União Brasil, PSD, MDB, PDT e PT foram os que mais receberam dinheiro neste ano.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Com isso, o governo espera que a sessão do Congresso Nacional seja </span><a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/governo-calcula-ultima-grande-derrota-com-votacao-de-vetos"><span style="font-weight: 400;">menos desastrosa do que o esperado</span></a><span style="font-weight: 400;">. Mesmo assim, é esperado pelo menos um veto em matéria importante: o PL das Saidinhas.</span></p>


imagem colorida Lula no Planalto- metrópoles

Lula café com jornalistas (2)

Governo espera aprovação do Dpvat para fechar acordo sobre vetos

<p style="font-weight: 400;"><strong>16:37</strong><br />
Hoje pela manhã, ao ler &#8220;O Globo&#8221;, tomei um susto. Li que Lula ofereceu um churrasco a parlamentares do PTB e que lá para as tantas perdeu a cerimônia e contou algumas vantagens. A mais cabeluda delas: <em>&#8220;Aí acordei um dia invocado e liguei pro Bush&#8221;&#8230;</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Parece piada de botequim.</p>
<p style="font-weight: 400;">Hoje, em visita a uma feira de tecnologia em Ribeirão Preto, o presidente resolveu dizer como deveria ser feito o jornalismo de tv a cabo destinado a audiências internacionais. Transcrevo:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p style="font-weight: 400;"><em>&#8220;Cada Estado tem de cuidar da divulgação do seu território, das suas coisas bonitas. E nós temos que cuidar para fazer o Brasil vender isso lá fora. Nós temos canal de televisão a cabo, que mostra lá fora aquilo que a gente vê de violência o dia inteiro, aqui, no Brasil. Qual é a motivação que a gente vai dar para alguém vir para o Brasil, se ficamos mostrando apenas desgraça?&#8221;</em></p>
<p style="font-weight: 400;">Se os canais abertos ou fechados só mostrassem desgraças, aqui ou lá fora, não teriam audiência. Não tendo, perderiam anúncios. De tanto perderem anúncios, quebrariam.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">Portanto, os donos de canais e os que produzem seu conteúdo não são loucos para proceder assim. Se não são, o conselho de Lula seria perfeitamente dispensável.</p>
<p style="font-weight: 400;">Estaríamos apenas diante de uma bobagem a mais dita pelo presidente se a fala dele não expressasse uma corrente de pensamento que tem muitos adeptos ao seu redor.</p>
<p style="font-weight: 400;">Outro dia, Luiz Gushiken, ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da presidência, falou algo sobre a mídia criar sua própria &#8220;agenda positiva&#8221; de assuntos.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p style="font-weight: 400;">O que Lula, Gushiken e outros que pensam como eles gostariam mesmo é que a mídia, de preferência, destacasse as coisas boas, ou que eles consideram boas, deixando as ruins um pouco de lado.</p>
<p style="font-weight: 400;">Esse é o mal que atinge todos que chegam ao poder.</p>
<p style="font-weight: 400;">Todos, mas todos mesmos são defensores entusiastas da liberdade de imprensa &#8211; mas desde que ela não os incomode em demasia.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
</p>

Lula, por Orlando Brito

HÁ VINTE ANOS – A favor da liberdade de imprensa, desde que…

<p><span style="font-weight: 400;">O governo Lula (PT) atua no <a href="https://www.metropoles.com/tag/senado-federal">Senado</a> para que o Marco da Inteligência Artificial (IA) esteja pronto, aprovado e regulamentado até novembro deste ano, quando acontece a Cúpula do G20, no Rio de Janeiro.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">O plano é apresentar o Brasil como o precursor da regulamentação da tecnologia na América do Sul, com regras claras e que possam servir de exemplo para outras nações. </span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">A ideia inicial era apresentar o Marco da IA junto com o PL das Fake News, mas manobras do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), atrasaram e praticamente mataram o texto de relatoria do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A Comissão Temporária Interna sobre Inteligência Artificial no Brasil (CTIA) do Senado definiu 23 de maio como a data final para terminar os trabalhos sobre o PL (Projeto de Lei) que regulamenta a inteligência artificial no país.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Os senadores interessados podem enviar alterações ao relatório do senador Eduardo Gomes (PL-TO) até 9 de maio. O presidente do Senado, <a href="https://www.metropoles.com/tag/rodrigo-pacheco">Rodrigo Pacheco</a> (PSD-MG), é um dos principais editores do texto.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A Comissão Temporária tem competência superior às comissões regulares do Senado, por isso, o texto passará diretamente para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e se aprovado o Marco da IA vai ao Plenário.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">O caminho na Câmara é mais nebuloso. Mesmo com a simpatia de Lira com Eduardo Gomes, o governo se virá obrigado a negociar com o presidente da Câmara para acelerar a aprovação do texto a tempo do G20. </span></p>
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Imagem colorida do vice-presidente Geraldo Alckmin sentado ao lado do presidente Lula e da primeira-dama Janja - Metrópoles

alckmin-lula-janja

Lula trabalha para que Marco da IA seja regulamentado até o G20

Guga Noblat

<p>Posa de coitadinho, alvo de mais um ataque à liberdade de imprensa, o jornalista Ricardo Antunes, 61 anos de idade, dono do blog Leitura Crítica, que a juíza Andréa Calado da Cruz, da 11.ª Vara Criminal do Recife, mandou prender preventivamente a pedido do  Ministério Público de Pernambuco.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>Antunes é réu por difamação e injúria, em “continuidade delitiva”, contra o promotor de Justiça Flávio Roberto Falcão Pedrosa. Além da prisão preventiva, a juíza determinou o cancelamento de seus passaportes e o bloqueio de perfis nas redes sociais. Diz um trecho da sentença:</p>
<p><em>“A liberdade de expressão constitucionalmente assegurada não pode ser utilizada como salvo conduto para o cometimento de infrações penais, tampouco autoriza a ofensa à honra alheia”.</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>A advogada Rúbia Torres, que defende o jornalista, informou que vai entrar com uma representação contra a juíza no Conselho Nacional de Justiça. Para a advogada, a decisão é um <em>“exagero jurídico&#8221;. Foi uma decisão que não tem o menor amparo legal.”</em> Antunes está na Espanha, supostamente de férias, e se diz censurado.</p>
<p>Não é por isso, no entanto, que Antunes está à beira de ser preso pela segunda vez, e desta por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele é reincidente. Na tarde de 5 de outubro de 2012, lá se vão quase 12 anos, ele foi preso no Recife quando saía do escritório do cientista político Antônio Lavareda carregando um pacote com 50 mil reais.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Na ocasião, foi acusado de tentar extorquir 2 milhões de reais de Lavareda em troca da não publicação de notas contra ele no seu blog. Antunes não se conformara com a negativa de Lavareda de se associar a ele nos seus negócios. Orientado pela polícia, Lavareda fingiu concordar com o preço cobrado por Antunes para silenciá-lo.</p>
<p>Àquela altura, a polícia já dispunha de conversas gravadas onde Antunes admitia que chantageava o cientista político. Foi fácil prendê-lo em flagrante. A Justiça manteve-o preso por quatro meses e 20 dias no Centro de Triagem em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife. Responde ao processo em liberdade.</p>
<p>Acontece que a situação de Antunes, desde então, só fez se agravar. Em julho de 2016, o juiz da 9ª Vara Criminal do Recife, Elson Zoppeliaro Machado, condenou-o a oito anos de reclusão. Consta da sentença:</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-3"></div></div>
<p><em>“Resta patente que o grande número de publicações feitas pelo acusado em seu blog, com alusões negativas a vítima, tinha o claro propósito de instá-la a lhe entregar contra prestação financeira, sem deslembrar que três foram as mensagens endereçadas a vítima para fazê-la entender que deveria pagar os valores a ela exigidos”.</em></p>
<p>O valor da extorsão exigida por Antunes era de 2 milhões por “serviços prestados”, com parcelas estabelecidas de R$ 50,00 mil mensais até liquidar o valor global. Consta também da sentença:</p>
<p><em>&#8220;A transcrição dos diálogos mantidos entre o denunciado Ricardo Antunes e a testemunha Geraldo Cisneiros, gravados por este, evidenciam que foi do acusado a iniciativa de exigir da vítima vultosa quantia em dinheiro como condição inafastável para cessar de imediato aquelas publicações desairosas, veiculadas no blog &#8220;Leitura Crítica&#8221; &#8211; &#8220;Mas eu tô chamando, né? Mandando o recado, né! Ainda bem que ele entendeu, né? Mandado o recado para ele tratar, né!&#8221; (fls. 169).</em></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Questionado por Cisneiros se, em recebendo o valor inicial de cinquenta mil reais, retiraria do ar, de imediato, as referidas matérias postadas contra Lavareda, Antunes respondeu: <em>&#8220;Eu tiro!&#8221;</em></p>
<p>Antunes apelou da decisão do juiz para o Tribunal de Justiça de Pernambuco que, em 2018, julgou o recurso e manteve a condenação pela prática do crime de extorsão, mas reduziu a pena para seis anos de reclusão e 90 dias de multa. Segundo o tribunal, “as veiculações das matérias constantes do blog de Ricardo foram atos atentatórios, preparatórios para a chantagem.”</p>
<p>Finalmente, o caso bateu à porta do STJ, em Brasília. E no dia 13 de setembro do ano passado, por unanimidade (5 votos a zero), o tribunal confirmou a condenação de Antunes a seis anos de reclusão. O dito jornalista, ou chantagista se preferirem, ainda poderá apelar para o Supremo Tribunal Federal.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-ricardo-noblat-quadrado-4"></div></div>
<p>É remota a hipótese de o Supremo revogar o que as demais instâncias da Justiça concluíram. Ricardo Antunes tem especialização em jornalismo político pela Universidade de Brasília. Antônio Lavareda é doutor em <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia_pol%C3%ADtica" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%25C3%25AAncia_pol%25C3%25ADtica&amp;source=gmail&amp;ust=1714545136515000&amp;usg=AOvVaw1NQPTjlMor4LFSc17bcyz4">ciência política</a> pelo <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Universit%C3%A1rio_de_Pesquisas_do_Rio_de_Janeiro" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Universit%25C3%25A1rio_de_Pesquisas_do_Rio_de_Janeiro&amp;source=gmail&amp;ust=1714545136515000&amp;usg=AOvVaw3Zpv_pW44TNermQE3gKDd_">Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro</a> e presidente do conselho científico do Instituto de Pesquisas Sociais Políticas e Econômicas (IPESPE).</p>


jornalista ricardo antunes (1)

Liberdade de imprensa é uma coisa, trapaça é outra bem diferente

<p><span style="font-weight: 400;">Diante do novo mal-estar entre o presidente do Senado, </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/rodrigo-pacheco"><span style="font-weight: 400;">Rodrigo Pacheco</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PSD-MG), e o governo </span><a href="https://www.metropoles.com/tag/lula"><span style="font-weight: 400;">Lula</span></a><span style="font-weight: 400;"> (PT), é o Novo Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) que aparece no centro de uma disputa de interesses no Congresso Nacional.</span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Entre os governistas do Senado, teme-se que Pacheco atue para dar uma resposta à judicialização da desoneração da folha de pagamentos dos municípios e queira turbinar o valor do teto do Perse, fixado pela Câmara em R$ 15 bilhões.</span></p>
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<p><span style="font-weight: 400;">O temor também atinge a possível adição de novos setores contemplados. Na Câmara, o grupo foi reduzido de 44 para 30. </span></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">A senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), relatora do texto, já indicou que não fará as mudanças, mas o temor continua justamente por ela ser do partido de Pacheco. Por ora, a senadora disse que apresentará apenas uma mudança principal: vai incorporar ao texto a correção do valor de R$ 15 bi pela inflação oficial (IPCA). A ideia é que a correção exista e que não haja imprecisão nos valores apresentados.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Caso o texto seja aprovado com essa mudança, terá que voltar à Câmara dos Deputados e o retorno será considerado uma derrota para o governo, já que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, priorizara a aprovação com o texto inalterado.</span></p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p><span style="font-weight: 400;">Ontem (29/04), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, se disse tranquilo com a votação do Novo Perse, nesta terça (30), e afirmou que o governo fará de tudo pela aprovação do texto. </span></p>
<blockquote><p><span style="font-weight: 400;">“Acredito que o Congresso Nacional nos ajudou muito até esse momento de recuperação econômica do país. […] Tenho certeza que vão continuar ajudando” &#8211; Alexandre Padilha a jornalistas em 29 de abril.</span></p></blockquote>
</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div></p>

Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, e o presidente Lula (PT) - Metrópoles

Rodrigo Pacheco e Lula

Governo teme que Senado aumente valor de Novo Perse

Marco Miguel

<p>Juscelino Filho assumiu o Ministério das Comunicações no final de dezembro de 2022. Sua atuação tem recebido menos destaque do que as denúncias de corrupção reveladas pela imprensa ou pelos órgãos públicos. Seu cargo ficou ameaçado em março do ano passado, mas, após uma conversa com Lula, manteve o posto. Deduz-se que, enquanto o União Brasil respeitar alguns acordos com o governo, Juscelino é intocável.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-1"></div></div>
<p>A última notícia contra o deputado federal do União Brasil maranhense foi o relatório do CGU (Controladoria-Geral da União) afirmar que 80% de uma estrada que seria construída com verba de emenda parlamentar beneficiaria somente suas propriedades e de seus  familiares. A Polícia investiga sua participação em uma organização criminosa que pratica desvios de obras do Codevasf na cidade de Vitorino Freire, em que sua irmã é prefeita. Por causa dessa investigação, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio de bens do ministro em setembro de 2022.</p>
<p>O primeiro escândalo que frequentou as páginas de política – e relevados após conversa com Lula – foi o uso de um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir a um leilão de cavalos de raça. Divulgada mamata, Juscelino disse que devolveu o dinheiro das diárias. Detalhe: apaixonado por cavalos não informou um patrimônio de pelo menos R$ 2,2 milhões em animais ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral)</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-2"></div></div>
<p>Qual o problema de nomear o gerente do haras da família e o piloto de seu avião particular para cargos em seu gabinete na Câmara dos Deputados? Os dois funcionários, que continuam empregados pelo suplente de Juscelino, sem funções divulgadas, receberam mais de R$ 1,2 milhão desde 2016. Se o dinheiro é público e as funções são privadas, ele faz o que quer, não é?</p>
<p>O ministro teve compromissos oficiais na China (11 a 15 de abril) e em Las Vegas (entre 16 e 20 de abril de 2023). Recebeu 82 mil reais em diárias. Entretanto, como revelou o Metrópoles, há passagens compradas para o ministro no trajeto Brasília-São Paulo-Las Vegas, nos dias 13 e 14 de abril, quando ele estava na China.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Outra denúncia é o uso de recursos do fundo eleitoral após as eleições, com o MP desaprovando suas contas. Faltou citar sua curiosa questão racial. Em 2014 e 2018 Juscelino se declarou branco à Justiça Eleitoral. Em 2022, virou negro. Letramento racial? Após decisão do STF, candidatos negros tiveram seus votos na última eleição dobrados, para assim receberem uma parte maior dos recursos do Fundo Partidário.</p>
<p>Na Câmara, Juscelino sempre atuou como oposição aos governos petistas. Ele votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, por exemplo. Mas isso é passado. Afinal, o que importa são os votos do União Brasil no Congresso. Entre os partidos com ministérios, é o menos fiel, com 68% de votos a favor do governo. Entretanto, como tem a segunda maior bancada, ele é o segundo partido mais governista em votos nominais, com mais de 6 mil votos para os projetos de Lula, como mostrou levantamento do Poder360. Enquanto esse quadro permanecer, nada abalará o comando do Ministério das Comunicações.</p>
<div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-quadrado-3"></div></div></p>

juscelino filho ministro das comunicações

Juscelino Filho acumula denúncias e segue ministro

<p><strong>…um produto branco que é a riqueza do PCBI, o Produto Criminal Bruto Internacional e é internacionalmente conhecido como cocaína.</strong></p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-1"></div></div>
<p>É impressionante o desconhecimento dos brasileiros, com direito a escrever o que quiserem para o resto do Brasil ver, ouvir, ler e entender. A atual reforma tributária, em andamento no centro do poder, feita por pessoas da mais alta respeitabilidade, como economistas, tributaristas, senadores, deputados e fiscais, deveria estar estudando os impactos dessa reforma sobre o principal polo desenvolvedor da região amazônica.</p>
<p>São demais os perigos desta vida para quem tem amor igual ao das pessoas que escrevem sobre o custo fiscal para o meu Brasil, acarretado pela Zona Franca de Manaus. As opiniões vão para cima de um Polo de Exportação que não consegue ser exportador e continua um importador, para vender, internamente, sem a necessária taxação e a devida ausência de impostos. Uma espécie de contrabando oficial. Que tristeza!</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-2"></div></div>
<p>Quanta maldade sobre o único modelo que conseguiram implantar, vitoriosamente, na imensa e mais esquecida região do Brasil, que nem por terra se liga aos outros Estados.</p>
<p>A Zona Franca de Manaus foi um projeto criado para substituir importações e muitos componentes desses produtos fabricados em Manaus, chegam de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>Quando a Zona Franca estava nas mãos do Presidente Castelo Branco, o genial brasileiro, Roberto Campos, chegou a Brasília com o seu projeto para inserir o Brasil no cenário internacional:</p>
<p>A Zona Franca da Guanabara, era a grande criação, e que competiria com a Zona Franca do Oriente, substituindo as importações, do mesmo modo que a Zona Franca de Manaus se fazia necessária. Uma única coisa se mostrava escandalosamente urgente para o momento: o mundo não queria Ipanema, Leblon, Tijuca e Barra. O mundo queria a Amazônia e do imenso lago pensado, facilmente passaria para as riquezas a serem exploradas.</p>
<p>A Região Amazônica tem hoje trinta e oito milhões de brasileiros, africanos, caribenhos, chineses, japoneses, coreanos, americanos, europeus, árabes e muitos outros irmãos que não tiveram a graça de terem nascido no Brasil.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-3"></div></div>
<p>O poder emanado de uma decisão errada, na empregabilidade das empresas produtoras do Parque Industrial, poderá causar uma desmobilização e afastamento da chegada de novas empresas e isso fará com que cinco milhões de pessoas, atualmente geradoras de emprego e renda, na Região Norte, repensem suas atividades e migrem para um outro lugar do Brasil ou da América do Sul.</p>
<p>Esses amazônidas, nossos irmãos e vizinhos, não voltarão para a Jamaica, para o Haiti, Cuba, Venezuela, Peru, Pará, Maranhão, Piauí, Pequim, Seul e estados do nordeste brasileiro. Esse mundo de gente, não queiram pensar que eles não sabem qual é o lugar do Brasil que pode agasalhá-los e gerar rendas no dia das suas chegadas. Todos aqui na Amazônia sabem e querem ir para São Paulo.</p>
<p>As pessoas que escrevem e pensam sobre a Amazônia, da Avenida Paulista, da Suíça ou das barracas de praia e das águas pela cintura, bem salgadinhas, tomando um refrescante mate gelado, com Biscoito Globo, esquecem que o crescimento da natalidade das empresas do Polo Industrial está parado e, a qualquer momento, brigas com Musk ou Trump, poderão mudar para uma crescente taxa de mortalidade dessas empresas. Nenhuma empresa virá para a Amazônia, sem que haja incentivos fiscais compatíveis com as nossas dificuldades. Na saída das que estão por aqui, o imposto arrecadado será zerado e os técnicos de praias, sustentarão novos brasileiros, ao seu redor.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="denakop-ad-square-1"></div></div>
<p>Irmãos brasileiros! isso será horrível para o Brasil. Essas pessoas que moram na Amazônia só irão para um único lugar: São Paulo. Esta megalópole, que eu adoro, e que dos restaurantes que frequentava, com tranquilidade, já não consigo almoçar sem os pedidos de pedaços, por parte de nordestinos, mineiros e venezuelanos, já não me dá tranquilidade. A outra coisa, e mais importante, é que São Paulo não terá água para cinco milhões de pessoas que sairão para  buscar uma nova alternativa de vida.</p>
<p>Às genialidades que torcem, e recebem, pelo fim da Zona Franca de Manaus, saibam que isso aqui tornar-se-á um vazio, inundado por facções especializadas em um produto branco que é a riqueza do PCBI, o Produto Criminal Bruto Internacional, e é internacionalmente conhecido como cocaína, e o Brasil não controlará mais nada nas suas capitais.</p>
<p>&nbsp;</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-blog-do-noblat-artigos-quadrado-4"></div></div>
<p><em><strong>Roberto Caminha Filho,</strong> economista, está convidado para morar em Miami.</em></p>


Imagem de calculadora e caneta sobre papéis com números e gráficos - Metrópoles

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Decisão ocorre após ameaça de bomba em aeroporto e aumento de tensão com a proximidade da posse de Lula

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