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Bolsonaro teme que “caso Paraisópolis” respingue em sua campanha

Episódio deu reviravolta e integrante da equipe de Tarcísio é apontado como responsável pela morte de um morador dessa comunidade

atualizado 28/10/2022 0:45

Bolsonaro assistiu à missa em Aparecida ao lado Tarcísio Freitas e Marcelo Queiroga Reprodução/YouTube

A possibilidade de que um segurança de Tarcísio de Freitas matou um cidadão desarmado em Paraisópolis – testemunhas fizeram esse relato ao The Intercept Brasil – pode respingar na candidatura de Jair Bolsonaro no estado.

Esse é o temor da campanha do presidente, e do próprio, diante da dimensão que o caso tomou. Lembrando, quando estourou essa história, a primeira versão foi de que o candidato a governador pelo Republicanos e aliado de Bolsonaro, foi alvo de um atentado.

Na pesquisa do Datafolha divulgada ontem Bolsonaro aparece à frente de Lula no estado: 49% a 43%. Essa diferença, de 6%, ainda é considerada insuficiente para garantir a virada do presidente em cima do petista.

E se o “caso Paraisópolis” ganhar volume nesses dois dias que faltam para começar a votação de domingo, essa diferença de Bolsonaro pode diminuir.

No debate ontem entre Fernando Haddad, do PT, contra Tarcísio, o petista fez questão de nacionalizar os temas – na tentativa de puxar votos para Lula – e deixou para o final o caso.

Haddad está revertendo a diferença de Tarcísio, ainda favorito,  para ele. Os petistas asseguram que nos seus trackings – pesquisas próprias – já há um empate técnico.

Para uma semana que leva um século para passar, dois dias valem muita coisa.

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