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Bolsonarista preso pela PF em Juiz de Fora tumultuou no dia da facada

Marcelo Mito, que invadiu o STF no 8 de janeiro, acompanhou Bolsonaro no dia do atentado e foi agressivo com jornalistas

atualizado 27/01/2023 17:03

Marcelo Mito, de Juiz de Fora Evandro Éboli - Metrópoles

Um dos terroristas bolsonaristas presos hoje em Minas Gerais, Marcelo Eberle Motta, em Juiz de Fora (MG), tem um histórico de confusão e tumulto. Ele foi detido pela Polícia Federal nesta sexta porque esteve em Brasília no 8 de janeiro e atuou na invasão ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Motta é conhecido na cidade por Marcelo Mito e venera Jair Bolsonaro desde antes das eleições de 2018. Ele mantém uma barraquinha no calçadão da Rua Halfeld, no coração da cidade, onde vende e distribui objetos com referência ao ex-presidente. Integra o movimento “Direita vive”.

Marcelo gosta de uma confusão e está batendo boca com petistas com frequência. Ele é velho conhecido na cidade. No dia da facada em Jair Bolsonaro, em 6 de setembro de 2018, o bolsonarista acompanhava a passagem do então presidenciável pela cidade e, depois do episódio, foi agressivo com os jornalistas que faziam a cobertura.

Ele atrapalhava a entrevista dos policiais e testemunhas com gritos como “Globolixo”.

Em agosto, Marcelo Mito conversou com o Metrópoles, em Juiz de Fora. Sua entrevista foi concedida para o podcast do portal, na série “Eu sei o que vocês fizeram nas eleições passadas”,  com episódios de campanhas eleitorais.

Marcelo contou que no dia da facada acompanhava Bolsonaro bem próximo, a cinco metros de distância.

“Estava bem perto. Foi um atentado covarde. Vi a ferida. Ele ficou bem pálido. O Adélio (Bispo, autor da facada), esse criminoso covarde, correu para um prédio. As pessoas seguraram ele” – disse Marcelo, em agosto.

No dia seguinte à facada, ele disse que fez vigília em frente à Santa Casa de Misericórdia, onde o ex-presidente foi atendido.

“Oramos de joelhos por ele. Muito. Ele está fazendo a diferença. É um presidente Deus, Pátria, Família”.

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