PM prende acusado de estuprar criança em churrasco no Lago Norte

A Polícia Militar prendeu um homem acusado de estuprar uma criança de 12 anos de idade, na tarde deste sábado (24/08/2019). O crime ocorreu durante um churrasco, no Núcleo Rural Jerivá, no Lago Norte. O suspeito, de 22 anos, convenceu a menina e a irmã dela, de apenas 4 anos, a irem até uma cachoeira com ele e, no meio do caminho, ele teria abandonado a menor e tirado a roupa da mais velha, e a estuprado numa área de Cerrado.

Segundo o sargento Daniel Aviani, que conduziu a prisão em flagrante, o abusador é vizinho da casa onde ocorria a festa, e a família da vítima era convidada do anfitrião. De acordo com o policial, as crianças retornaram ao endereço e a mais velha relatou o ocorrido à mãe. A PM usou o helicóptero da corporação e cães farejadores na captura do homem, que confessou os crimes ao ser preso.

“Os pais delas tentaram ir atrás do suspeito, mas a família o blindou e ele conseguiu fugir, num primeiro momento. O serviço de emergência da Polícia Militar foi acionado e conseguimos capturá-lo”, relata o militar.

O acusado foi levado à 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá) para o registro do flagrante. A vítima seguiu para o serviço de atendimento às vítimas de estupro e será submetida a exames para comprovar a agressão sexual. A PM chegou a noticiar que o suspeito teria abusado das duas irmãs, mas retificou a informação e disse que a irmã caçula não foi estuprada.

Neste 2019, o Metrópoles iniciou um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.