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Jovem desaparecida é encontrada morta. PCDF suspeita de feminicídio

O cadáver de Paula Fernanda Barbosa Ferreira, de 19 anos, apresentava perfurações de bala na nuca e foi localizado às margens da DF-330

atualizado

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Reprodução/Facebook
Paula Fernanda. Reprodução
1 de 1 Paula Fernanda. Reprodução - Foto: Reprodução/Facebook

Um dos três corpos localizados, em um período de cinco horas, pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), nessa terça-feira (29/1), é o da jovem de 19 anos Paula Fernanda Barbosa Ferreira, até então desaparecida. A identidade do cadáver foi confirmada pela Polícia Civil do DF.

O corpo da jovem foi encontrado com auxílio da Polícia Militar às margens da DF-330, no Km 10. Segundo os investigadores da 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina), Paula Fernanda foi sequestrada por bandidos, na segunda-feira (28), após assalto realizado na casa onde morava, em Planaltina de Goiás.

Ainda de acordo com as investigações, o corpo foi encontrado embaixo de pneus com perfurações de bala na nuca e sinais de espancamento.

A corporação não descarta a hipótese de feminicídio e de que Paula foi morta por ciúmes da companheira do antigo namorado. Ele é pai dos dois filhos da jovem, de 1 e 4 anos. O nome do homem e da suspeita ainda não foram divulgados.

Neste 2019, o Metrópoles inicia um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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