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Homem agride, quebra celular e ameaça mulher com arma no DF

Policiais militares prenderam o suspeito na residência do casal, na QNO 18, em Ceilândia. Ele foi autuado pela Lei Maria da Penha

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Violencia contra mulher
1 de 1 Violencia contra mulher - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Um homem foi preso com arma de fogo e acabou autuado pela Lei Maria da Penha após agredir e ameaçar a companheira. O caso ocorreu no Conjunto 19 da QNO 18, em Ceilândia, por volta das 17h30 dessa quinta-feira (08/08/2019).

Policiais militares do Grupo Tático Operacional do 10º batalhão (Gtop 30) receberam o pedido de socorro da mulher que havia sido agredida pelo companheiro. Imediatamente, a equipe foi à casa da vítima e encontrou o agressor.

Na entrada da residência, os PMs encontraram o celular da vítima quebrado. Um revólver calibre .38 com três munições intactas também foi apreendido na área de serviço da residência. A arma estava em uma flanela, dentro de um cesto de sacolas plásticas.

Divulgação/PMDF
Revólver calibre .38 foi apreendido

O suspeito foi apresentado na 24ª Delegacia de Polícia (P Norte), responsável pela investigação. Ele já possuía passagens por roubo e porte de arma de fogo.

Neste 2019, o Metrópoles iniciou um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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