É tendência! Veja onde se hospedar em casas-bolha no Brasil
Transparentes, as casas-bolhas permitem que os hóspedes se conectem com a natureza sem abrir mão do conforto
atualizado
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A casa-bolha virou tendência máxima de decoração na pandemia de coronavírus. Feita em semiesfera de vinil transparente, ela permite que as pessoas se conectem com a natureza sem abrir mão do conforto.
O conceito existe desde o início dos anos 2000 e se popularizou a partir de 2009, com a criação da Casa Bubble, nos Estados Unidos. Pierre-Stéphane Dumas foi o designer responsável pela estrutura, desenvolvida para projetos de ecoturismo.
No Brasil, a tendência ganhou destaque na edição comemorativa de 30 anos da CASACOR Rio de Janeiro, com visitas abertas até maio. O jardim do casarão Brando Barbosa, no Jardim Botânico, onde a mostra de design deste ano acontece, recebeu duas atrativas e interligadas semiesferas de 4m de diâmetro cada, ocupando cerca de 20m² no total. A instalação é assinada por Diego Raposo e Manuela Simas.
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Os designers tiveram como proposta a construção de uma abrigo com pouca intervenção no ambiente e que, ao mesmo tempo, colocasse o visitante diretamente em contato com a natureza. A acomodação foi construída com material totalmente reciclável e de forma sustentável, sem grandes intervenções no terreno, podendo ser facilmente desmontada e transportada para qualquer lugar. O impacto de sua montagem foi tão pequeno que nem licença de construção precisou.
A casa foi ancorada no solo por meio da fixação de pinos no terreno, bem próximos aos que são usados em barracas de camping. Seu processo de fabricação durou cerca de três meses e contou com uma equipe especializada em infláveis. Isso porque a instalação se assemelha a um pula-pula, com um pequeno motor insuflador, de funcionamento contínuo e baixo consumo de energia, para garantir uma boa circulação do ar.
Segundo os designers, eles já receberam encomendas personalizadas. Um modelo igual ao da mostra, por exemplo, está na faixa de R$ 25 mil, com um prazo de entrega de 60 dias úteis.
Hotéis Brasil afora
Desde setembro de 2020, é possível vivenciar esta experiência no Cabana Home Hotel, no município de Araçoiaba da Serra (SP), a 120 km da capital paulista. Localizado em meio a montanhas, o local proporciona vista paradisíaca e relaxante da mata.
Para se hospedar por lá, como algumas personalidades da mídia já fizeram, a exemplo de Marcela Mc Gowan, é preciso desembolsar R$ 1.600 por dia.
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O primeiro hotel com casas-bolhas de que se tem registro no mundo é o Finn Lough Resort, em Enniskillen, na Irlanda. Inaugurado em 2002, ele tem sete unidades com total privacidade, devido à distância entre elas, e visão de 180 graus do jardim.
Outro local com hospedagem nesse estilo é o Attrap’Rêves, que desde 2010 oferece 134 quartos-bolha em diferentes regiões da França. Com gostinho de acampamento no bosque, o hotel também oferece telescópios e um mapa da Via Láctea para o hóspede apreciar noites sob o céu estrelado.
Veja detalhes dessas e de outras hospedarias com casas-bolha pelo mundo na galeria!
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O Cabana Home Hotel, em Araçoiaba da Serra (SP), a 120 km da capital paulista, faz muito sucesso nas redes sociais por sua casa-bolha Divulgação/Cabana Home Hotel
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O Finn Lough Resort, em Enniskillen, na Irlanda, é o primeiro hotel com casas-bolha de que se tem registro no mundo Divulgação/Finn Lough Resort
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Desde 2010, o Attrap’Rêves, na França, oferece 134 semiesferas em diferentes regiões da França Divulgação/Attrap’Rêves
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O Anantara Golden Triangle Elephant Camp & Resort, no norte da Tailândia, oferece aos hóspedes a oportunidade de apreciar elefantes Divulgação/Anantara Golden Triangle Elephant Camp & Resort
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Já o Campera Hotel, em Valle de Guadalupe, no México, possui 10 quartos-bolha de 20m² com vista privilegiada das montanhas Divulgação/Campera Hotel
