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Homem Pateta, Baleia Azul… Veja como proteger seu filho nas redes sociais

Estabelecer diálogos e acordos é fundamental para evitar que as crianças caiam em armadilhas enquanto navegam na internet

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
Homem pateta e baleia azul
1 de 1 Homem pateta e baleia azul - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ameaças às crianças e adolescentes na internet são frequentes. Em 2017, o desafio da Baleia Azul ficou famoso ao migrar de uma rede social russa para o Facebook, incentivando a automutilação entre usuários mais jovens e gerando pânico entre os pais. Nas últimas semanas, outro caso começou a gerar apreensão: o do Homem Pateta.

De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina, os criminosos se apresentam nas redes sociais como Jonatan Galindo e usam fotos que remetem ao famoso personagem da Disney. Eles se aproximam das vítimas por meio de mensagens pertubadoras, que podem induzí-las ao suicídio.

Ainda não há casos associados à nova armadinha no Brasil mas, de acordo com especialistas, a situação é preocupante sobretudo pelo contexto de pandemia, com aulas ocorrendo virtualmente e pais sobrecarregados demais para monitorar o que está sendo acessado pelas crianças.

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Como proteger seu filho

A boa notícia é que há formas saudáveis de fazer esse monitoramento. Com diálogo e alguns acordos, os pais podem cuidar de seus afazeres, sem deixar a segurança da família em segundo plano.

Veja algumas atitudes que podem ser adotadas pelos pais:

  • Privacidade

Há aplicativos que monitoram o tempo, o local de acesso, e são capazes de bloquear aplicativos e sites. Eles são indicados para que os pais possam acompanhar os sites e ferramentas utilizados pelos jovens e filtrar conteúdos inadequados. É possível, por exemplo, bloquear conteúdos que tenham ligação com termos como Jonatan Galindo ou Baleia Azul, duas ameaças aos pequenos.

  • Tempo de tela

Apesar de não haver regra sobre o tempo ideal de exposição de telas para menores, o uso de smartphones, televisão ou computador não deve ser excessivo. Os pais e responsáveis devem monitorar e avaliar o período em que os pequenos utilizam a tecnologia.

  • Etiqueta virtual

É importante ressaltar a eles que palavras e discursos compartilhados digitalmente impactam tanto quanto o que é dito pessoalmente. Desse modo, comentários e discursos ofensivos podem trazer consequências reais para a vida de quem escreve e de quem lê.

  • Tipo de uso

Evitar longos períodos em frente a telas é essencial para manter a saúde mental e física das crianças e adolescentes. A sugestão é dividir o tempo de navegação na internet entre o período produtivo e improdutivo. A internet oferece inúmeras ferramentas educativas capazes de estimular habilidades e ajudar nos estudos.

As dicas, compartilhadas ao Metrópoles, são de especialistas da escola de programação Code Buddy, que dá aulas de tecnologia para crianças e adolescentes.

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