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Jantar tarde faz mal para saúde e engorda? Veja se é mito ou verdade

O hábito pode estar ligado à má digestão e azia, além de distúrbios do sono. Será que jantar tarde impacta tanto assim na saúde?

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Foto mostra homem assaltando a geladeira.Homem com excesso de peso na dieta quebra dieta com sanduíche grande. Descontar na comida, estresse, excesso
1 de 1 Foto mostra homem assaltando a geladeira.Homem com excesso de peso na dieta quebra dieta com sanduíche grande. Descontar na comida, estresse, excesso - Foto: Getty Images

É sabido que comer proporciona diversas sensações prazerosas. Esse, aliás, é o segredo do sucesso de alimentos hiperpalatáveis, como sorvetes, biscoitos recheados e demais guloseimas. Para muitos, eles cumprem função de conforto após um longo e cansativo dia de trabalho.

Contudo, o hábito de ingerir lanches noturnos, quando vira uma regra, pode trazer consequências indesejadas à saúde. De acordo com uma pesquisa recente realizada nos EUA, 34 mil adultos confessaram consideraram normal comer após às 21h. Embora seja comum, não é o mais aconselhado.

Por que jantar tarde faz mal?

É preciso entender que nossos genes carregam heranças primitivas. O ser humano, desde a sua origem, tinha como hábito caçar e se alimentar ao longo do dia, para conservar e armazenar energia à noite. Esse comportamento de ingerir altas quantidades calóricas no período noturno pode perturbar o ritmo biológico natural, gerando sequelas.

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Diversos estudos já associaram que jantar três horas antes de descansar piora os sintomas de azia e refluxo, além de causar interrupções no sono.

Já uma pesquisa que chama a atenção é sobre a alimentação noturna e o impacto no peso e saúde metabólica.

Foi observado que aqueles que consumiam cerca de 100 calorias ou mais duas horas antes de dormir tinham cerca de 80% mais probabilidade de estar acima do peso ou de ficar com excesso de peso.

Outro estudo, desta vez realizado em 2023, na Grã-Bretanha, descobriu que aqueles que comiam regularmente depois das 21h tinham níveis mais elevados de marcadores de risco de diabetes, e mais picos de açúcar sanguíneo e gorduras após as refeições diurnas, em relação àqueles que normalmente não consumiam lanches noturnos.

Outras pesquisas já seguem esse rumo de investigação para avaliar o impacto das refeições noturnas à saúde. Dessa forma, o ideal mesmo seria evitar comer de três a quatro horas antes do horário habitual de dormir.

No longo prazo, o hábito de se alimentar mais cedo pode impactar na redução de refluxo e melhorar a qualidade do sono.

Para os trabalhadores noturnos, o alerta deve ser redobrado. Estudos já associaram que esses profissionais estão mais suscetíveis às doenças cardiovasculares e sobrepeso, devido à privação de sono e ao hábito de comer muito tarde.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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