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Cinco tendências que os designers de interiores não aguentam mais

O motivo da repressão a alguns estilos é variado, desde a desvalorização dos ambientes até a saturação do uso

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Cinco tendências que os designers de interiores não aguentam mais
1 de 1 Cinco tendências que os designers de interiores não aguentam mais - Foto: Pexels/Reprodução

Designers de interiores trabalham em prol da união entre estilo, funcionalidade, conforto e satisfação dos moradores. São milhares de cores, texturas e estilos disponíveis no universo da arquitetura para o trabalho desses profissionais, que costumam ter um olhar particularmente aguçado para o que funciona ou não em cada ambiente.

Por esse motivo, existem algumas tendências recorrentes que eles desaconselham e não aguentam mais ver por aí.

Confira as principais:

Falta de criatividade na escolha de azulejos

De acordo com a designer Cara Woodhouse, ladrilhos com proporção maior que 7×15 centímetros podem ser “um pouco exagerados”.

“É clássico em algumas situações, mas acho que pode ser evitado. Existem tantas pedras e ladrilhos lindos que podem criar uma aparência melhor”, explicou, em entrevista à Vogue australiana.

Outro ponto que não agrada à maioria dos profissionais da área são os ladrilhos em cimento. Segundo a designer Stefani Stein, dona de um estúdio de mesmo nome, o visual é um clássico e “sempre funcionará bem em certas estéticas”. Por outro lado, acredita que não há problema em apostar em novas ideias. Uma das alternativas são os ladrilhos com estampas geométricas e coloridas.

Veja exemplos fora do óbvio:

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Deixe de lado a horizontalidade

A adesão por elementos horizontais são outro ponto que faz com que alguns designers de interiores torçam o nariz. Kate Lester, à frente de escritório homônimo, defende que existem outras maneiras de adicionar textura e cor à decoração.

“Faça um painel fino ou vertical. Seja criativo e tente se lembrar de permanecer fiel ao estilo arquitetônico da sua casa”, aconselhou ela, também à Vogue.

Veja:

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Rústico desatualizado

Não há dúvidas de que o visual rústico segue na moda. No entanto, conforme explicou Cara Woodhouse, a proposta precisa ser atualizada. Para tanto, uma boa saída é aderir a móveis de vime ou naturalmente desgastados, com detalhes contemporâneos.

A madeira e as plantas dão uma vibe rústica
Tamanhos iguais

Móveis e artigos de decoração de tamanho único são uma tendência ultrapassada, segundo a designer Joyce Downing Pickens, do estúdio JDP Interiors. Ela é contra a compra de objetos ou mobiliário na mesma loja, com cara de “catálogo”. Em vez disso, prefere misturar várias vertentes.

“Tente encontrar algo único ou vintage para mudar um pouco as coisas e adicionar um toque especial à casa”, orientou, na entrevista à Vogue.

A ideia de assimetria, no entanto, deve ser praticada com cuidado. Segundo o designer Gillian Segal, de estúdio homônimo, escolher móveis do tamanho errado para algum cômodo pode causar desconforto visual. “Tapetes e móveis com pouca escala, em geral, podem fazer com que o ambiente pareça desequilibrado”, advertiu.

A mistura de tamanhos dos quadros e a diferença de posicionamento traz a sensação de movimento
Excesso de acessórios

Outra tendência que a designer Cara Woodhouse não recomenda é o número elevado de acessórios de decoração, como almofadas, quadros, vasos… “Acho que menos é mais quando você tem as peças certas”, finalizou.

“Menos é mais”: use poucos elementos, mas que sejam impactantes

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