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Familiares e amigos dão adeus a Antônio Sanchez, fundador do PSDB-DF

Tucano foi morto dentro da própria chácara, no Taquari, próximo ao Varjão e Sobradinho. Polícia suspeita de assalto ao imóvel

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Velório Fundador do PSDB Antônio Sanchez Sales, no cemitério campo da esperança em Brasília
1 de 1 Velório Fundador do PSDB Antônio Sanchez Sales, no cemitério campo da esperança em Brasília - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O corpo de Antônio Sanchez foi enterrado, neste domingo (19/12), no Cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. Vítima de um homicídio na última quinta-feira (16/12), o homem de 73 anos — um dos fundadores do PSDB na capital e ex-secretário-geral do partido no DF — sofreu vários golpes com um pedaço de ferro. O caseiro da chácara, no Taquari, encontrou Sanchez ainda com vida. Encaminhado ao Hospital de Base (HBDF), o tucano morreu por volta das 23h.

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O velório começou às 12h30 na Capela 2. Familiares, amigos e membros do PSDB compareceram à cerimônia. Paulo Sérgio Sales, irmão da vítima, relembrou que Antônio “tinha um jeito enérgico”, mas nunca desrespeitoso. “Meu irmão sempre tratou todo mundo bem. Tinha suas convicções e defendia o que acreditava, só que respeitava todo mundo”, lembrou.

“O que levou ao óbito foi a crueldade. Eu desconheço que ele tenha inimigos aqui. Ele tinha muitos amigos em Brasília, estava aqui há mais de 30 anos. Veio de São Paulo para fazer UnB, amava Brasília, fez muita coisa por Brasília. Eu não acredito que tenha motivações políticas, porque, no momento, ele estava muito bem com todo o pessoal do partido e até com outros políticos”, declarou o irmão do tucano.

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Homenagens

Presidente do PSBD candango e pré-candidato da sigla ao Palácio do Buriti, o senador Izalci Lucas compareceu às últimas homenagens ao tucano. “Antônio era muito atuante, certamente, nos fará muita falta”, lamentou. “Estamos acompanhando as investigações e esperamos que a verdade seja revelada em breve”, pontuou.

Izalci não acredita que a morte tenha relação com atentado político, já que Sanchez “era amigo de todo mundo e sabia discutir”.

O senador lembrou que nada foi levado da casa, “o que é estranho”, segundo o parlamentar. O núcleo do PSDB na capital, segundo ele, prepara homenagens na nova sede do partido, “que terá salas de estudos e de reunião com os nomes do Antônio Sanchez e de Antônio Barbosa [também fundador do partido]”, adiantou o legislador. “Tivemos bastantes embates, mas eram pessoas dedicadas à social-democracia, que acrescentaram muito à cidade”, finalizou.

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