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Ciro promete mudanças drásticas caso seja eleito

O pré-candidato criticou o Executivo, prometeu reformas estruturais e afirmou ter um plano de governo para apresentar em junho

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Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil
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1 de 1 Roosewelt Pinheiro/ Agência Brasil - Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil

Em evento com vereadores na manhã desta quinta-feira (26/4), o pré-candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, disse que, se eleito, vai propor reformas estruturais nos primeiros seis meses de gestão. “O tempo da reforma são os seis primeiros meses e vou fazer isso”, declarou na 16ª Marcha dos Vereadores.

Ele defende a concomitância de reformas tributária e previdenciária. O pré-candidato reconheceu a quebra do sistema da Previdência e disse que, em vez de resolver o problema na década de 1990, “fomos criando puxadinhos”.

Ciro afirmou que vai propor um novo modelo previdenciário para que haja ao menos um “lapso de sustentabilidade” de pelo menos 10 ou 20 anos. Se as reformas não andarem, pretende fazer plebiscito popular ou referendo.

Ciro diz que apresentará os projetos de interesse do governo para serem votados logo no primeiro semestre, ao chegar ao Executivo com a força das urnas, mesmo ser ter maioria no Congresso Nacional. Assim, o pré-candidato disse que poderá propor “reformas profundas”, fazer negociações “no atacado” e se dedicar a consertar as contas públicas.

Ciro não acreditar no Congresso Nacional como um “pardieiro de pilantras”. Ao ser questionado sobre como seria sua relação com os parlamentares, o pré-candidato lembrou sua época como deputado federal, quando um terço dos colegas eram “batedores de carteira”, “estupradores, assaltantes e gente da pior categoria”, o outro terço era “gente muito séria” e o terço restante de parlamentares fazia o jogo do Executivo. “Quem é corrupto é o Executivo. É lá que está o dinheiro, as diretorias da Petrobras”, concluiu.

Segurança Pública
Se eleito, Ciro irá manter o Ministério da Segurança Pública, mas não tem certeza se será necessário um Ministério da Justiça. Ele pretende ampliar o efetivo da Polícia Federal e investir em inteligência. Quer colocar o foco da investigação sobre narcotráfico, lavagem de dinheiro, facção criminosa e crimes contra a administração pública no âmbito federal.

O pré-candidato promete “meter a mão” em todos os “vespeiros”. “Achamos que o convencional não vai resolver o problema trágico de que o Brasil é um país impotente diante da escalada da violência”, comentou.

Ele deve apresentar o esboço de seu plano de governo no próximo mês e espera ter em junho um documento completo para apresentar ao eleitorado. Nele, o presidenciável quer trazer suas diretrizes macroeconômicas, propostas para educação e revisão do gerenciamento do Sistema Único de Saúde (SUS), com um modelo que resolva o problema do subfinanciamento do serviço público de saúde no país.

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