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Vacinas contra Covid preservaram 55 mil vidas no Brasil, diz Fiocruz

Pesquisa também aponta que a quantidade de internações pelo coronavírus registrou queda estimada em um número entre 96 mil e 117 mil

atualizado

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Gustavo Moreno / Especial para o Metrópoles
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1 de 1 Vacina - Foto: Gustavo Moreno / Especial para o Metrópoles

Pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que a vacinação já evitou entre 40 mil e 55 mil mortes em decorrência da Covid-19 no Brasil. O trabalho também estima uma redução entre 96 mil e 117 mil internações relacionadas à doença.

Segundo o pesquisador Marcelo Gomes, autor do estudo, as projeções indicam o impacto alcançado pela campanha de imunização no país. “Os números reforçam e ilustram, de forma mais palpável, a eficácia das vacinas; mostram como a vacinação faz toda a diferença na redução de casos graves e mortes, e o quanto é importante voltar para tomar segunda dose”, explicou, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo publicada nesta quarta-feira (21/7).

Somente no estado de São Paulo, a redução na quantidade de casos graves da Covid-19 foi estimada entre 24 mil e 35 mil e, no que se refere ao número de mortes, houve diminuição calculada entre 10 mil e 17 mil. As projeções apresentadas consideram as proporções dos números de casos e óbitos registrados após o pico da segunda onda da pandemia, entre pessoas acima dos 60 anos.

Especialistas explicam que o imunizante não impede o contágio, mas evita que a pessoa infectada desenvolva as formas severas da doença, o que leva muitos à hospitalização e, em alguns casos, à morte. Por isso a recomendação é que o ciclo vacinal seja concluído, com a aplicação das duas doses.

A disseminação rápida da variante Delta pelo mundo também preocupa. Mais contagiosa do que as outras cepas do coronavírus, a Delta tem freado planos de reabertura econômica na Europa devido à elevação da taxa de transmissão. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, até o momento nove estados registraram infecções pela Delta. “O cenário de transmissão do vírus ainda é extremamente preocupante. O volume de casos graves e mortes ainda é muito alto”, considera Gomes.

Nesse cenário, governos têm utilizado a estratégia de diminuir o intervalo entre as aplicações das doses dos imunizantes da AstraZeneca e da Pfizer, como no caso do Rio de Janeiro. A justificativa para a mudança é ter uma parcela maior da população com o esquema vacinal completo. Essa redução tem sido de doze para dez ou oito semanas.

A medida, no entanto, não tem respaldo entre os especialistas. A própria Fiocruz, que é responsável por produzir o imunizante da Oxford/AstraZeneca no Brasil, posicionou-se contrariamente à redução do intervalo entre as doses.

Saiba como as vacinas contra Covid-19 atuam:

 

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