Vacina de spray nasal: saiba sobre imunizante desenvolvido no Brasil
Pesquisadores do InCor trabalham para desenvolver vacina de spray nasal que combate a transmissão do coronavírus
atualizado

O Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas está desenvolvendo e testando uma possível vacina em spray contra a Covid-19. A ideia é que, dessa maneira, o combate à pandemia fique mais eficiente, diminuindo a transmissão do coronavírus.
Segundo os responsáveis pelo desenvolvimento do novo imunizante, a vacina em spray pode revolucionar o atual panorama da Covid-19 no mundo. Além da mudança na forma de administração, os componentes utilizados e o veículo que os transporta são as grandes novidades.
Até o momento, os testes demonstraram aumento de anticorpos IgA e IgG, além de uma melhora da resposta celular protetora.
“Estamos esperançosos nos resultados clínicos desta vacina em spray, pois todos os testes que nos propomos a fazer têm nos mostrado importantes conquistas no combate ao vírus”, diz o pesquisador Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do InCor e professor Titular da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP).
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Os tratamentos para a Covid-19 podem variar conforme o quadro apresentado. Em casos mais leves, onde há presença de dores musculares, dor na cabeça, perda do paladar ou do olfato, tosse intensa e febre, repouso e o uso de certos medicamentos podem auxiliar no alívio dos sintomas MSD/Reprodução

Em casos mais graves, em que o paciente possui dificuldade para respirar ou apresenta dor no peito, é necessário realizar tratamento hospitalar Morsa Images/ Getty Images

No Brasil, alguns medicamentos foram autorizados pela Anvisa como tratamento para a Covid-19. Um deles é o baricitinib, fortemente recomendado para pacientes com quadros graves da infecção, pois aumenta a probabilidade de sobrevivência às complicações que o coronavírus pode causar Rafaela Felicciano/Metrópoles

O medicamento age diminuindo os danos causados pelo coronavírus nas células e diminui inflamações. É fornecido na forma de comprimidos de 2 mg ou 4 mg e deve ser utilizado somente com prescrição médica Aitor Diago/ Getty Images

O anticorpo monoclonal sotrovimab é outro medicamento autorizado pela agência reguladora como tratamento para a Covid-19. No entanto, ele é indicado apenas para quadros leves da doença e deve ser utilizado quando os primeiros sintomas se manifestarem Paul Bradbury/ Getty Images

Segundo a farmacêutica GSK, o sotrovimabe é eficaz contra mutações do coronavírus, assim como as que caracterizam a variante Ômicron. O remédio é injetável e de uso restrito a hospitais EThamPhoto/ Getty Images

A dexametasona, um corticoide, é outro tratamento autorizado. Segundo estudos, o medicamento é indicado para pacientes com quadros graves. Ele é capaz de reduzir a mortalidade apenas quando o uso de oxigênio é necessário Jackyenjoyphotography/ Getty Images

Apesar de ser indicado por órgãos de saúde, o corticoide não deve ser utilizado sem orientação médica, pois pode piorar o quadro clínico se usado precocemente Nitat Termmee/ Getty Images

A Anvisa também concedeu permissão para a utilização do coquetel de anticorpos REGN-COV. O tratamento é indicado para pessoas que estão apresentando os primeiros sintomas da doença e não precisam de internação, mas que possuem risco maior de desenvolver quadros graves Yulia-Images/ Getty Images

Para o uso do coquetel, que contém dois anticorpos monoclonais, o casirivimabe e imdevimabe, é necessário prescrição médica. Ele é aplicado via infusão intravenosa e, segundo a fabricante, reduz em até 70% o risco de hospitalização ou morte. Em casos graves, o medicamento não deve ser utilizado, pois pode piorar o quadro FG Trade/ Getty Images

Assim como os corticoides, os bloqueadores dos receptores de interleucina-6 também são indicados para tratar sintomas graves da Covid-19, pois reduzem a morte pela doença. No entanto, para a utilização do medicamento é necessário prescrição médica, pois o uso indevido pode piorar o quadro do paciente Morsa Images/ Getty Images

Todos os medicamentos autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária são de uso restrito hospitalar e são tratamentos para pessoas que estão com coronavírus. Até o momento, nenhum remédio se mostrou eficaz para prevenir a infecção pela doença Geber86/ Getty Images
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