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Regen-Cov: pesquisa mostra que medicamento previne a Covid-19

Combinação dos anticorpos casirivimabe e imdevimabe tem autorização da Anvisa para uso no Brasil desde abril

atualizado

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Myke Sena/Esp. Metrópoles
frascos de comprimidos e seringa
1 de 1 frascos de comprimidos e seringa - Foto: Myke Sena/Esp. Metrópoles

Um estudo publicado na revista The New England Journal of Medicine, nessa quarta-feira (4/8), mostra evidências de que o Regen-Cov, uma injeção com anticorpos monoclonais combinados, é capaz de reduzir significativamente o risco de infecção pelo coronavírus entre pessoas que moram na mesma casa.

O medicamento, produzido pela farmacêutica Regeneron, combina os anticorpos monoclonais casirivimabe e imdevimabe, e é indicado como profilaxia, ou seja, não substitui as vacinas. Ele tem a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial no Brasil desde abril deste ano.

Aproximadamente 1.505 pessoas com 12 anos ou mais participaram do estudo. Os voluntários foram selecionados entre pessoas que dividiram a casa com pacientes diagnosticados com Covid-19 dentro de um intervalo de até 96 horas. Parte recebeu uma injeção em dose única de 1.200 mg do medicamento e parte recebeu um placebo.

Cerca de 30% de todos os participantes se enquadravam em algum grupo de risco para complicações da Covid-19, como idade avançada ou doenças crônicas.

Dos 753 voluntários que tomaram a injeção de Regen-Cov após o diagnóstico positivo de um residente da casa, apenas 11 (1,5%) desenvolveram infecção sintomática. Em contrapartida, 59 pessoas do grupo de 752 indivíduos que receberam o placebo (7,8%) desenvolveram a doença.

Quando foram levados em consideração também os casos assintomáticos, os registros revelaram 36 casos (4,8%) entre os que receberam a injeção com a medicação e 107 (14,2%) no grupo controle.

As pessoas que receberam o coquetel e desenvolveram sintomas da Covid-19 melhoraram mais rápido da infecção quando comparadas às que tomaram placebo e foram infectadas. Nenhum dos participantes do grupo Regen-Cov precisou ir ao hospital ou ser internado, enquanto quatro participantes do grupo placebo foram à emergência de um hospital ou necessitaram de internação.

Todos os voluntários foram acompanhados semanalmente pelos pesquisadores, que observaram a resposta ao medicamento e à prevenção da infecção, com a realização de quatro exames do tipo RT-PCR no intervalo de 28 dias.

Nos Estados Unidos, o Regen-Cov tem autorização da agência Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês) para uso emergencial em pessoas com 12 anos ou mais com alto risco de evolução para quadros graves da doença e que ainda não foram imunizadas com vacinas.

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