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Reforço da Janssen diminui risco de internação por Ômicron, diz estudo

Segundo o Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul, a dose de reforço da Janssen diminui em 85% internações associadas à cepa Ômicron

atualizado

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Eduardo Sanz/Europa Press via Getty Images
Vacina Johnson & Johnson
1 de 1 Vacina Johnson & Johnson - Foto: Eduardo Sanz/Europa Press via Getty Images

A aplicação da dose de reforço da vacina Janssen contra a Covid-19 diminuiu em 85% o risco de hospitalizações em decorrência de infecções provocadas pela variante Ômicron, de acordo com estudo conduzido pelo Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul.

Os dados são referentes a informações obtidas com 69.092 profissionais de saúde que receberam o reforço entre 15 de novembro e 20 de dezembro de 2021, quando a Ômicron se tornou a variante dominante no país.

A pesquisa mostra redução de 63% das internações pela Ômicron para profissionais que receberam o reforços em até 14 dias após a primeira dose. Os resultados foram ainda melhores para os que receberam o reforço entre 14 e 27 dias, garantindo 85% de eficácia do imunizante contra casos graves de Covid-19.

O trabalho foi publicado na plataforma Medrxiv e ainda precisa passar por revisão de pares.

“Isso nos garante que as vacinas Covid-19 continuam a ser eficazes para o propósito para o qual foram projetadas, que é proteger as pessoas contra doenças graves e morte”, disse Linda-Gail Bekker, co-investigadora principal do estudo.

Nos Estados Unidos, a dose de reforço da Janssen já foi autorizada pela agência norte-americana FDA (Food and Drug Administration). Entretanto, a o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) recomenda que a população se vacine com outro imunizante devido ao risco da formação de coágulos de sangue associados à vacina. Já no Brasil, desde o fim de novembro o Ministério da Saúde orienta a aplicação de dose reforço.

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