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Próxima pandemia pode ser mais letal que Covid, diz criadora de vacina

Sarah Gilbert, que criou a Oxford/AstraZeneca teme que esforços contra o novo coronavírus sejam perdidos sem financiamento adequado

atualizado

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Universidade de Oxford
Sarah Gilbert, professora
1 de 1 Sarah Gilbert, professora - Foto: Universidade de Oxford

Novos vírus poderão provocar pandemias mais letais do que a da Covid-19, caso os avanços feitos no combate ao novo coronavírus sejam desperdiçados, afirmou a criadora da vacina Oxford/AstraZeneca, Sarah Gilbert, nesta segunda-feira (6/12).

“Esta não será a última vez que um vírus ameaçará nossas vidas e nosso sustento. A verdade é que o próximo poderia ser pior. Poderia ser mais contagioso, ou mais letal, ou ambos”, disse Gilbert durante a Conferência Richard Dimbleby, na Inglaterra. O evento anual conta com a participação de cientistas, artistas e empresários.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro
A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células
Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico
Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19
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A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021

Andriy Onufriyenko/Getty Images
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembro

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A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

Pixabay
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São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células

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Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológico

BSIP/Colaborador/Getty Images
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Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19

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Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinas

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Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepa

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Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a Ômicron

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A professor de vacinologia da Universidade de Oxford, na Inglaterra, ressaltou a necessidade de mais financiamento para a prevenção de doenças.

“Não podemos permitir uma situação em que passamos por tudo isso e depois descobrimos que ainda não há financiamento para a preparação para uma nova pandemia. Os avanços que fizemos e o conhecimento que adquirimos não devem ser perdidos” disse.

Variante Ômicron

A pesquisadora também falou sobre as descobertas feitas até aqui sobre a recém-descoberta variante Ômicron.

Segundo Sarah, é preciso ter cautela e tomar medidas para desacelerar a disseminação da variante, uma vez que ela contém mutações conhecidas por aumentarem a transmissibilidade do vírus.

“Existem mudanças adicionais que podem significar que os anticorpos induzidos pelas vacinas, ou pela infecção com outras variantes, podem ser menos eficazes na prevenção da infecção com Ômicron”, disse. (Com informações da Agência Reuters)

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