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Presidente da Fiocruz pede cautela sobre vacina de Oxford/AstraZeneca

Imunizante foi suspenso em vários países para que suspeitas de que estaria ligado a casos de coágulos sanguíneos sejam investigadas

atualizado

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Divulgação/Fiocruz
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1 de 1 fiocruz - Foto: Divulgação/Fiocruz

Durante participação na reunião virtual da Comissão Externa da Câmara sobre as medidas de enfrentamento à Covid-19 nesta terça (16/3), a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, comentou sobre a imunização com a fórmula de Oxford/AstraZeneca ter sido suspensa em alguns países.

Segundo ela, a decisão deve ser vista com cautela, respeitada e observada. A Fiocruz é a responsável por fabricar e envasar a vacina no Brasil.

“É importantíssimo dizer que faz parte da cautela essa avaliação de todas as vacinas. Nós, na Fiocruz, temos ampla experiência com esse tipo de farmacovigilância e frisamos que tanto a agência europeia (EMA) quanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomendaram a interrupção da vacinação”, explicou.

O argumento usado pelos países para suspender a vacinação é que há casos de mortes envolvendo coágulos sanguíneos em pacientes que receberam o imunizante. A EMA e a OMS consideram que os riscos de eventos adversos graves causados pela vacina são menores do que os benefícios.

Nísia afirma que a pausa é temporária, enquanto são avaliados os casos. Porém, ela alerta que é importante continuar imunizando a população. “Quanto mais vacinarmos, menos risco de desenvolvimento de novas variantes, mais proteção nós teremos, inclusive, em relação a esse aspecto que é comum aos vírus”, diz.

Novas doses

A presidente da Fiocruz atualizou ainda a entrega das vacinas produzidas pelo instituto ao Ministério da Saúde. Em março, estão previstas 3,8 milhões de doses; seguidas de 21 milhões, em abril; 26,8 milhões, em maio; 27,4 milhões, em junho; e 21,2 milhões, em julho.

Ela explica ainda que a Fiocruz está desenvolvendo, em parceria com a Universidade de Oxford, um estudo para verificar se a fórmula funciona contra a variante brasileira P.1. Até o momento, a vacina se mostrou eficaz contra a variante britânica.

Saiba como as vacinas contra Covid-19 funcionam:

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