metropoles.com

Pessoas com baixa vitamina D têm 14 vezes mais chance de Covid grave

Estudo israelense sugere relação entre a deficiência de vitamina D e a Covid-19, mas assunto ainda polêmico para a ciência

atualizado

Compartilhar notícia

GettyImages
cápsulas de vitamina D em fundo rosa
1 de 1 cápsulas de vitamina D em fundo rosa - Foto: GettyImages

Pesquisadores israelenses descobriram que cerca de metade das pessoas com níveis baixos de vitamina D no organismo antes de contrair o coronavírus desenvolveu casos graves de Covid-19. Em indivíduos com níveis adequados no nutriente, a porcentagem de casos que evoluíram para a doença grave foi de menos de 10%, ou seja houve uma diferença de 14 vezes entre os dois grupos.

O estudo foi conduzido por pesquisadores do Galilee Medical Center e publicado na revista científica PLOS One em 3 de fevereiro.

“Achamos marcante e impressionante observar as diferenças entre o risco de se tornar um paciente grave quando se está com baixa de vitamina D comparado com uma quantidade normal do nutriente”, explicou o médico e autor do estudo Amiel Dror, ao jornal Times of Israel.

Foram analisados dados de 253 pessoas admitidas no hospital israelense entre abril de 2020 e fevereiro de 2021. Para os cientistas, os resultados sugerem que a vitamina D poderia usada preventivamente para reforçar o sistema imunológico.

Polêmica

O estudo é observacional, ou seja, não comprova a relação entre a vitamina D e os casos graves de Covid-19, apenas sugere que ela pode existir. Até o momento, a comunidade científica não chegou a um consenso se a baixa do nutriente realmente tem alguma coisa a ver com a gravidade da infecção.

Um estudo anterior, publicado na revista The Lancet antes da pandemia, aponta que a vitamina D diminui o risco de infecções respiratórias quando comparada com o uso de placebo.

Especificamente contra o coronavírus, alguns levantamentos dizem que uma baixa na vitamina D pode ser responsável por casos graves (mas não se sabe se a infecção causou a queda nos níveis do nutriente, ou se os pacientes já tinham a condição anteriormente). Outros, não detectaram qualquer diferença ou efeito protetor.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?