Pacientes relatam sintoma incomum provocado pela Ômicron. Saiba qual
De acordo com médicos sul-africanos, a nova variante faz os infectados apresentarem um sintoma jamais verificado nas versões anteriores
atualizado
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Médicos sul-africanos identificaram que pacientes infectados com a variante Ômicron vêm apresentando um sintoma que ainda não havia sido relatado antes: suores noturnos.
Os infectados também dizem sentir a garganta arranhando, diferente do que acontecia na infecção provocada pela Delta, em que é comum os pacientes sentirem dores no local.
Especialistas ouvidos pelo jornal The Sun afirmam que os sintomas mais comuns da variante Ômicron são fadiga, suor noturno, garganta arranhando, tosse seca e dores musculares leves.
Na maioria dos casos, o quadro é semelhante ao de uma gripe. Os pacientes infectados pela nova variante também não costumam perder as sensações de paladar e olfato, que eram bastante descritas na primeira onda de Covid-19.
Primeira morte confirmada
Na segunda-feira (13/12), o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou a primeira morte em decorrência da variante Ômicron. Não há informações se o paciente havia se vacinado ou não.
Um novo estudo aponta que duas doses da vacina da Pfizer contra Covid-19 podem reduzir o risco de morte da Ômicron em até 83%. Já em relação à AstraZeneca, a previsão é que a redução do risco de quadros graves seja de 77,1%.
A dose de reforço da Pfizer, no entanto, provoca uma proteção eficiente, de mais de 93% contra hospitalizações. As estimativas foram baseadas em estudos em laboratórios nos quais a Ômicron foi confrontada com o sangue de pessoas vacinadas.
Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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