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Ministro Boris Johnson confirma 1ª morte pela Ômicron no Reino Unido

Primeiro-ministro confirmou a morte pela variante do coronavírus, mas não deu detalhes sobre vacinação do paciente

atualizado

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Adrian Dennis-WPA Pool/Getty Images
Boris Johnson Leads Coronavirus Press Conference
1 de 1 Boris Johnson Leads Coronavirus Press Conference - Foto: Adrian Dennis-WPA Pool/Getty Images

Uma pessoa morreu no Reino Unido após ser diagnosticada com a variante Ômicron do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

A informação foi revelada pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, nesta segunda-feira (13/12), durante visita a uma clínica de vacinação em Londres, capital da Inglaterra.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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Esta é a primeira morte que se tem notícia em decorrência da nova variante.

“Infelizmente, a Ômicron está gerando hospitalizações. Infelizmente, pelo menos um paciente morreu com Ômicron, confirmado”, afirmou Boris Johnson, segundo registro do jornal The Guardian.

“Acho que a ideia é que esta é, de alguma forma, uma versão mais branda do vírus, mas isso é algo que precisamos deixar de lado e só reconhecer a velocidade com que ela se dissemina entre a população. Portanto, o melhor que podemos fazer é reforçarmos nossa dedicação”, completou o  primeiro-ministro.

Maremoto

Nesse domingo (12/12), Boris Johnson declarou que o país está passando por uma “emergência na batalha contra variante Ômicron”. Pontuou ainda que a nova cepa chegará como um “maremoto”.

O premiê declarou que todos os cidadãos britânicos a partir de 18 anos poderão receber, a partir da próxima semana, dose de reforço.

O critério para receber a terceira aplicação é que a segunda dose tenha sido aplicada a pelo menos três meses. A meta para reforçar a imunização de todos os adultos no país até o fim de janeiro foi antecipada em um mês.

“Ninguém deve duvidar de que há uma onda gigantesca de Ômicron chegando”, disse Johnson.

O discurso televisionado foi ao ar poucas horas depois da atualização do índice de alerta no país — elevado para o nível 4 devido à nova cepa. O quarto grau representa um nível alto ou crescente de transmissão da doença. A última vez que o país enfrentou uma situação parecida foi em maio deste ano.

“Agora está claro que duas doses da vacina simplesmente não são suficientes para dar o nível de proteção de que todos precisamos. Mas a boa notícia é que nossos cientistas estão confiantes de que com uma terceira dose, uma dose de reforço, todos nós podemos aumentar nosso nível de proteção de volta.”

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