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“Não podemos ficar cegos para a evolução do coronavírus”, alerta OMS

O diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, reforçou importância de países realizarem testes de diagnóstico e sequenciamento genético

atualizado

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1 de 1 tedros ghebreyesus - Foto: Anadolu Agency/Getty Images

O número de novos casos de Covid-19 e mortes provocadas pela doença continua a diminuir globalmente. Entretanto, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, ressaltou a importância de as autoridades garantirem a oferta de métodos de prevenção, tratamento e o sequenciamento genético dos vírus para identificar e conter rapidamente novas variantes.

“As mortes semanais relatadas estão no nível mais baixo desde março de 2020. Mas essas tendências, embora bem-vindas, não contam a história completa”, afirmou Tedros, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (4/5).

O representante da OMS alertou que, em muitos países, os testes e o sequenciamento permanecem críticos. “Em muitos países, estamos essencialmente cegos para como o vírus está sofrendo mutações. Não sabemos o que está por vir”, continuou.

O aumento de casos de Covid já é visto em países das Américas e na África do Sul, onde testes de sequenciamento relacionam a nova onda ao surgimento das subvariantes da Ômicron BA.4 e BA.5.

“É muito cedo para saber se essas novas subvariantes podem causar doenças mais graves do que outras subvariantes, mas dados iniciais sugerem que a vacinação permanece protetora contra doenças graves e morte”, ponderou Tedros.

O representante da OMS voltou a pedir que os países se esforcem para vacinar ao menos 70% de suas populações contra o coronavírus até o fim deste semestre, com cobertura total dos mais vulnerárias à infecção. “A vacinação continua sendo a melhor maneira de salvar vidas, proteger os sistemas de saúde e minimizar os casos de Covid longa”, disse.

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Por fim, Tedros chamou atenção para a necessidade de uma oferta justa de  “antivirais altamente eficazes” a todas as populações, sem deixar que a baixa disponibilidade e os preços altos limitem o tratamento aos países ricos.

“Junto ao baixo investimento em diagnóstico precoce, simplesmente não é aceitável que, na pior pandemia em um século, tratamentos inovadores que podem salvar vidas não cheguem a quem precisa deles. Estamos brincando com um fogo que continua para nos queimar”, finalizou o diretor da OMS.

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