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Mulher perde a orelha por ser viciada em bronzeamento artificial

Britânica desenvolveu câncer de pele na orelha e precisou amputá-la, assim como toda estrutura interna do ouvido

atualizado

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Arquivo Pessoal
anthea smith
1 de 1 anthea smith - Foto: Arquivo Pessoal

Viciada em bronzeamento artificial desde os 14 anos, a britânica Anthea Smith, 44, descobriu, em 2010, uma manchinha em uma das orelhas. O médico descartou algo sério e a mulher continuou se submetendo a sessões de bronzeamento à base de raios ultravioleta.

“Fiquei viciada em me bronzear, em estar sempre bronzeada. Usava principalmente as câmaras artificiais porque os resultados eram mais rápidos. Eu não conhecia os riscos”, conta, em entrevista à BBC. Cinco anos depois, Anthea foi submetida a uma biopsia e descobriu que a manchinha tinha crescido e se tornado um melanoma (tipo de câncer de pele) em estágio 3.

Para evitar que a doença muito agressiva se espalhasse para o resto do corpo, a britânica precisou ter a orelha amputada. Meses depois, precisou passar por outra cirurgia: “Da segunda vez, retiraram meu ouvido interno, o ouvido médio, as glândulas salivares do lado esquerdo e todos os meus nódulos linfáticos”, conta a mulher, que atualmente sofre não só com a perda da audição, mas também com problemas de equilíbrio.

“Ninguém deveria passar pelo que estou passando. E tudo isso por um bronzeado. Me sinto muito culpada em relação ao meu marido e meus filhos, porque é uma coisa que eu fiz para mim mesma”, lamenta Anthea. A britânica está livre do câncer, mas faz exames regulares para verificar se a doença não voltou.

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