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Câncer de pele: saiba como identificar os primeiros sinais

A declaração do presidente Jair Bolsonaro de que estava passando por exames levantou diversas perguntas sobre a doença

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Médico com luneta
1 de 1 Médico com luneta - Foto: iStock

A declaração do presidente Jair Bolsonaro de que estava passando por exames para investigar a possibilidade de estar com um câncer de pele levantou diversas perguntas sobre a doença. O câncer de pele é o tipo mais comum de tumor diagnosticado no país: cerca de 30% dos casos registrados correspondem a tumores de pele. Antes de mais nada, é necessário saber que existem dois tipos de câncer de pele: o melanoma e o não melanoma.

Câncer de pele não melanoma
O câncer de pele não melanoma é o mais frequente. Apresenta altos percentuais de cura, se for detectado e tratado precocemente. Entre os tumores de pele, é o mais frequente e de menor mortalidade, porém, se não tratado adequadamente pode deixar mutilações expressivas.

Mais comum em pessoas com mais de 40 anos, o câncer de pele é raro em crianças e negros, com exceção daqueles que já têm doenças cutâneas. Porém, com a constante exposição de jovens aos raios solares, a média de idade dos pacientes vem diminuindo.

Pessoas de pele clara, sensíveis à ação dos raios solares, com história pessoal ou familiar desse câncer ou com doenças cutâneas prévias são as mais atingidas.

Sintomas
O câncer de pele não melanoma ocorre principalmente nas áreas do corpo mais expostas ao sol, como rosto, pescoço e orelhas, podendo destruir essas estruturas.

Apresenta-se como:
* Manchas na pele que coçam, ardem, descamam ou sangram;
* Feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.

Nesses casos, deve-se procurar o mais rápido possível o médico dermatologista.

Tratamentos
A cirurgia é o tratamento mais indicado. Eventualmente, pode-se associar a radioterapia à cirurgia.

A terapia fotodinâmica (uso de um creme fotossensível e posterior aplicação de uma fonte de luz) é uma opção terapêutica para alguns casos.

A criocirurgia e a imunoterapia tópica são também opções para o tratamento desses cânceres. A indicação precisa é feita por um especialista experiente.

Câncer de pele melanoma
O câncer de pele melanoma tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e é mais frequente em adultos brancos. O melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, na pele ou nas mucosas, na forma de manchas, pintas ou sinais. Nos indivíduos de pele negra, ele é mais comum nas áreas claras, como palmas das mãos e plantas dos pés.

O melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas de pele. É mais raro e também mais grave, devido à sua alta possibilidade de provocar metástase (disseminação do câncer para outros órgãos).

O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom se detectado em sua fase inicial. Nos últimos anos, houve grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor e à introdução dos novos medicamentos imunoterápicos.

Sintomas
O melanoma pode surgir a partir da pele normal ou de uma lesão pigmentada. A manifestação da doença na pele normal se dá após o aparecimento de uma pinta escura de bordas irregulares acompanhada de coceira e descamação.

Em casos de uma lesão pigmentada preexistente ocorre aumento no tamanho, alteração na coloração e na forma da lesão, que passa a apresentar bordas irregulares.

Tratamentos
A cirurgia é o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia também podem ser utilizadas dependendo do estágio do câncer. Quando há metástase (o câncer já se espalhou para outros órgãos), o melanoma, hoje, é tratado com novos medicamentos, que apresentam altas taxas de sucesso terapêutico.

A estratégia de tratamento para a doença avançada deve ter como objetivo postergar a evolução da doença, oferecendo chance de sobrevida mais longa a pacientes que anteriormente tinham um prognóstico bastante reservado. (Com informações do Instituto Nacional do Câncer)

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