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Mulher morre após passar 9 anos com feto no abdômen

Condição chamada de litopédio, fez com que o feto bloqueasse o intestino da mulher, impedindo que ela absorvesse nutrientes vitais

atualizado

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Imagem colorida: mulher negra grávida com mãos na barriga - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida: mulher negra grávida com mãos na barriga - Metrópoles - Foto: Getty Images

Uma mulher congolesa de 50 anos morreu de desnutrição grave após passar nove anos com um feto no abdômen. O bebê perdeu a vida na 28ª semana de gestação e nunca foi retirado de seu ventre, o que acabou ocasionando a calcificação dele.

O caso foi relatada por médicos do SUNY Upstate Medical University, nos Estados Unidos, em um artigo publicado nessa terça-feira (7/3), na revista BMC Women’s Health. A equipe foi responsável por atender a paciente.

A condição extremamente rara é conhecida como litopédio e ocorre quando um feto morre durante a gestação e fica retido no abdômen, transformando-se em osso. A calcificação pode ocorrer também com as membranas, a placenta ou qualquer combinação dessas estruturas. O litopédio pode ser assintomático ou apresentar sintomas gastrointestinais e renais.

A refugiada do Congo chegou ao hospital com dor crônica e desconforto abdominal, indigestão e sensação de borbulhar após comer. A mulher dizia estar sendo vítima de um feitiço lançado na África.

Trauma durante a gestação

Ainda quando estava grávida, a paciente buscou profissionais de saúde de um campo de refugiados da Tanzânia, eles questionaram como ela havia perdido o bebê e a acusaram de usar drogas.

Imagem de exame mostra feto calcificado - Metrópoles
Exames de imagem mostram o feto calcificado no abdômen da mulher

Desde então, ela evitou a interação com profissionais de saúde. Ao chegar em Nova York, passou por uma avaliação com exames de imagem que confirmaram o diagnóstico de litopédio. O feto estava bloqueando o intestino e impedindo a absorção de nutrientes vitais para a sua sobrevivência.

Os médicos indicaram uma cirurgia de remoção, mas a senhora não aceitou por medo. No entanto, concordou em permanecer em observação para monitorar os sintomas. Ela faleceu 14 meses depois por desnutrição grave.

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