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Lipedema: conheça doença que afeta repórter do programa Mais Você

Ju Massaoka contou durante programa que sofre de inchaço nas pernas por causa de lipedema, doença crônica que pode comprometer mobilidade

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Foto colorida de Juliane Massaoka no Mais Você - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Juliane Massaoka no Mais Você - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Globoplay

A repórter do Mais Você Ju Massaoka relatou em suas redes sociais e durante o programa de Ana Maria Braga desta quarta-feira (23/8) que sofre com lipedema, doença crônica em que as células de gordura se acumulam de forma incontrolável no corpo.

Ela contou que descobriu o lipedema em setembro do ano passado, após gravar o quadro Feed da Ana. Na ocasião, ela e a apresentadora provaram botas e calças jeans. Ana não apresentou dificuldades em vestir o acessório, mas Ju, sim.

“Estima-se que, no Brasil, uma em cada 10 mulheres sofram com essa doença. Ela causa dor, inchaço, varizes e cansaço. Faço parte dessa estatística, e descobri aqui, graças a esse dia do Feed da Ana. […]”, explica a repórter. Ela afirma que o diagnóstico foi fechado há cinco meses, e a trajetória tem sido complicada desde então.

O que é lipedema

Segundo Associação Brasileira de Lipedema (ABL), o lipedema é um distúrbio do tecido adiposo, caracterizado pelo acúmulo anormal de células de gordura, especialmente nas pernas, quadris e, às vezes, nos braços.

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Sintomas

A causa exata do lipedema é desconhecida, mas acredita-se que exista um componente genético, uma vez que costuma ocorrer em várias gerações da mesma família. Alguns sintomas são:

  • Inchaço;
  • Dor e sensibilidade;
  • Acúmulo desproporcional de gordura;
  • Mudanças irregulares na textura da pele;
  • Propensão a hematomas;
  • Problemas circulatórios;
  • Rigidez e limitação de movimento.

Caso o quadro avance, a doença pode dificultar o fluxo sanguíneo para os membros com o acúmulo de gordura, comprometer a mobilidade, causar inflamação e até fibrose.

Tratamento e diagnóstico

O artigo da ABL acrescenta ainda que o diagnóstico da doença é prioritariamente feito a partir do relato do paciente, já que não há teste sanguíneo definitivo para determinar a presença do lipedema.

A condição também não pode ser curada, e o tratamento passa pelo controle dos sintomas e melhora da qualidade de vida. A cirurgia raramente é necessária. O inchaço pode ser controlado com terapia de compressão, certos medicamentos, drenagem linfática e terapia de descongestão completa.

A compressão pode ajudar no retorno linfático, mas dificilmente é tolerada pela dor que causa nos pacientes.

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