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Internações por problemas respiratórios desaceleram no Brasil

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, o número pode estar relacionado com o isolamento social das últimas semanas

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Paciente internado com máscara contra coronavírus
1 de 1 Paciente internado com máscara contra coronavírus - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Após um período de salto no número de internações por insuficiência respiratória grave no país, entre a 11ª e a 12ª semana do ano – equivalente aos dias 8 a 21 de março –, a Fundação Oswaldo Cruz registrou desaceleração na curva de casos registrados.

De acordo com o levantamento, os números aumentaram 163% entre 8 e 14 de março e 122% entre os dias 15 e 21 do mesmo mês, ou seja, no período, passaram de 965 para 5.624. Já entre 22 e 28 de março, houve aumento de 7%, chegando a 5.992 casos.

A desaceleração aconteceu no mesmo período em que medidas de restrição ao convívio foram adotadas em várias cidades brasileiras para evitar a disseminação do novo coronavírus.

A entidade não cravou se a desaceleração tem relação direta com o fato de a população ter passado a ficar mais em casa ou se há dificuldade por parte dos hospitais em registrar novos casos no sistema por estarem, justamente, no enfrentamento à Covid-19.

Outro ponto que chamou a atenção no levantamento foi o perfil dos pacientes internados com problemas respiratórios. Anteriormente, a maioria era de crianças menores de 2 anos, enquanto hoje são idosos com mais de 60 anos.

Entre 22 e 28 de março, 1.177 pessoas internadas tinham mais de 60 anos e outras 298 eram crianças. No mesmo período do ano passado eram 93 idosos e 554 crianças.

 

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