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Fiocruz pretende entregar 210 milhões de doses da vacina em 2021

Diretor de Bio-Manguinhos explica que quantidade não é suficiente para imunizar toda a população e campanha só deve terminar em 2022

atualizado

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Divulgação/Fiocruz
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1 de 1 fiocruz - Foto: Divulgação/Fiocruz

Apesar do atraso na importação das vacinas de Oxford contra a Covid-19 e na entrega dos insumos para que se comece a produção nacional, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) pretende fabricar, até o final de 2021, 210 milhões de doses. Porém, Mauricio Zuma, diretor do laboratório, reconhece que a quantidade não será suficiente para imunizar toda a população em 2021.

“Não tem vacina no mundo para todo mundo, vai faltar vacina”, diz o diretor, em entrevista ao Valor Econômico, nesta quinta-feira (21/1). Mesmo com os esforços para a fabricação, ele acredita que a campanha de imunização contra a Covid-19 só deve terminar em 2022.

Na conta dos 210 milhões de doses estão as 100 milhões que serão fabricadas a partir dos insumos importados da China (que ainda não chegaram ao Brasil), e o restante, dos IFAs (ingrediente farmacêutico ativo) produzidos no país graças ao acordo feito pelo governo federal com a Universidade de Oxford e a Astrazeneca.

Como são necessárias duas doses do imunizante, cerca de 105 milhões de brasileiros seriam vacinados com a opção fabricada pela Fiocruz, cerca de metade da população.

A vacina já foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial, mas ainda aguarda a chegada de 2 milhões de doses importadas da Índia para que a aplicação seja iniciada.

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