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Faustão: como é feita a reabilitação após transplante cardíaco

Após alta hospitalar, apresentador Faustão inicia processo de reabilitação f~isica para retomar a vida normal

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1 de 1 Print colorido Faustão - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

O apresentador Fausto Silva recebeu alta do hospital Albert Einstein, em São Paulo, no último domingo (10/9), depois de mais de um mês internado. De volta à sua casa, Faustão iniciará a etapa de reabilitação pós-transplante, que tem como objetivo promover a adaptação do novo coração ao corpo do comunicador.

A fisioterapeuta Leandra Marques, especialista em fisioterapia cardiopulmonar da ONI Fisioterapia, explica que a reabilitação pós-transplante envolve uma equipe multidisciplinar, com psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e médicos.

Uma das fases mais importantes da recuperação é a reabilitação cardiopulmonar. “O programa consiste na prescrição de movimentos que facilitarão as ações diárias do paciente transplantado, promovendo mobilidade,  ganho de força e melhorias na qualidade de vida ”, afirma Leandra Marques.

Pacientes que passaram por um transplante cardíaco apresentam, freqüentemente, dificuldades para fazerem exercícios físicos, atrofia e fraqueza dos músculos e menor capacidade aeróbia. Isso ocorre por conta da inatividade pré-operatória e pelo baixo desempenho pulmonar e na circulação sanguínea, que caracterizam a insuficiência cardíaca.

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Durante a reabilitação, é comum que o paciente receba indicação de uma caminhada leve, como exercício aeróbico, e depois evolua para atividades em bicicleta ergométrica. “O foco é o fortalecimento da capacidade cardiorespiratória, bem como o treinamento de equilíbrio e de flexibilidade”, explica a fisioterapeuta.

“Apesar da importância de fortalecer os músculos, existe restrição para os exercícios que envolvem a caixa torácica durante três meses após a cirurgia. Então, levantar pesos ou abrir uma porta pesada, nem pensar”, explica Leandra.

Tempo de acompanhamento

Leandra conta que o tempo médio de acompanhamento multidisciplinar é de seis meses. “Apenas 26% dos pacientes voltam a trabalhar depois de uma ano do transplante, porém é necessário analisar o status funcional do paciente”, explica.

No final do acompanhamento, é esperado que o paciente consiga fazer suas atividades diárias sem dificuldades físicas.

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