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Estudo aponta que exercício rápido e intenso pode prevenir o Alzheimer

Pesquisa com 12 participantes constatou que 6 minutos de atividade intensa são suficientes para liberar proteína chamada BDNF

atualizado

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Stanislaw Pytel
Ciclista pedalando no que aparenta ser uma subida com um sol forte ao fundo da paisagem
1 de 1 Ciclista pedalando no que aparenta ser uma subida com um sol forte ao fundo da paisagem - Foto: Stanislaw Pytel

Ser sedentário pode ser um agravante ou um ponto de partida para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Pesquisadores da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, descobriram que além dos benefícios já conhecidos, um pouco de exercício intenso diariamente pode também evitar o declínio cognitivo típico do envelhecimento.

De acordo com o estudo, feito com 12 pessoas, seis minutos de exercícios diários e de muita intensidade desaceleram o desenvolvimento do Alzheimer. Os cientistas buscavam a melhor maneira para aumentar a produção da proteína BDNF, fator neurotrófico derivado do cérebro.

Estimular o BDNF incentiva a formação e o armazenamento de memórias, melhora o aprendizado e aumenta o desempenho cognitivo — a proteína é conhecida por participar dos processos que formam novas conexões e caminhos no cérebro. No entanto, ainda não foram encontrados medicamentos capazes de estimular a sua produção.

Os participantes do experimento, publicado no periódico The Journal of Physiology, foram expostos quatro maneiras possíveis de aumentar a proteína:

  • Jejum de 20 horas;
  • 90 minutos de ciclismo de baixa intensidade;
  • Seis minutos de exercícios rigorosos, que consiste em 40 segundos de ciclismo e 20 segundos de descanso;
  • Jejum e exercícios combinados.

Resultado

Os resultados mostraram que exercícios breves mas intensos foram a maneira mais eficiente de aumentar o BDNF: este tipo de atividade foi responsável por uma alta até cinco vezes maior do fator neurotrófico em comparação com o jejum ou exercícios leves. Os pesquisadores sugerem que o exercício intenso aumenta e libera placas que armazenam grandes quantidades da BDNF.

Também foi constatada uma redução de até 49% no risco de morte relacionada a doenças cardiovasculares, como ataque cardíaco ou derrame.

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