Covid: veja os nove sintomas mais comuns da Ômicron em vacinados
Com a vacinação, sintomas se atenuam e se parecem mais com os de uma gripe. Tosse e dor de garganta são alguns dos sinais entre imunizados
atualizado

Apesar de mais protegidos, nem mesmo os vacinados estão livres da variante Ômicron do coronavírus, que demonstra ser mais infecciosa do que as demais cepas da Covid-19. Por isso, é importante estar atento aos sintomas dessa nova forma da doença.
Análise, feita pelo Zoe Symptom Study App, que estuda o impacto da pandemia de Covid-19 no Reino Unido, mostra que os sintomas mais comuns da Ômicron em pessoas vacinadas são:
- Coceira no nariz
- Tosse
- Dor de garganta
- Espirros
- Dor de cabeça
- Náuseas
- Dores musculares
- Diarreia
- Erupção cutânea
Para a plataforma de divulgação científica The Conversation, o professor de epidemiologia genética do King’s College de Londres e organizador do Zoe Symptom Study App, Tim Spector, comenta que no início da pandemia os sintomas mais comuns da Covid-19 eram claros. Os sinais incluíam tosse, febre e perda de olfato. Sensação de fadiga, dores de cabeça, falta de ar e dores musculares também ocorriam, mas eram menos recorrentes.
“Quando a Delta apareceu, notamos uma mudança nos sintomas mais frequentemente relatados. Sinais comuns como falta de ar, febre e perda de olfato caíram no ranking. Coriza, dor de garganta e espirro persistente tornaram-se mais normais, junto à dor de cabeça e tosse, particularmente em pessoas vacinadas”, diz Spector.

Ômicron, Delta e gripe. Estamos enfrentando tempos em que doenças de transmissão respiratória têm causado medo e incertezas. Por isso, conhecer os principais sintomas de cada uma é necessário para assegurar sua saúde e a de quem você ama Andriy Onufriyenko/ Getty Images

De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza Getty Images

Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença Getty Images

A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem Getty Images

A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo Andriy Onufriyenko/ Getty Images

Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa iStock

No caso de pacientes contaminados com a variante Delta, o adoecimento é mais rápido do que as outras mutações, e há maior risco de hospitalização, sobretudo para os não imunizados Morsa Images/ Getty Images

Segundo informações do Instituto Butantan, os sintomas mais comuns da variante Delta são febre, tosse persistente, coriza, espirro, dor de cabeça e garganta. Perda de paladar e de olfato não são comuns para os infectados por essa cepa Getty Images

A principal diferença entre a Covid-19 e a gripe é que a última possui sintomas mais fortes nos dois primeiros dias. Já na Covid-19, em casos mais graves, acontece após o oitavo dia Uwe Krejci/ Getty Images

De acordo com especialistas, a importância do isolamento social é imprescindível para evitar a proliferação dos vírus, em todos os casos Getty Images
Segundo ele, a Ômicron parece continuar a tendência da variante Delta. “Ela está causando sinais que são muito mais como os de um resfriado normal, particularmente em pessoas que foram vacinadas, e menos sintomas sistêmicos gerais, como náuseas, dores musculares, diarreia e erupções cutâneas”, explica.
O levantamento visualizou os relatórios de saúde das pessoas que relataram ter Covid-19 em dezembro no Reino Unido, e comparou com dados do início de outubro, quando a Delta era a variante dominante.
“Nossa análise não mostrou diferença significativa no perfil geral dos sintomas de Delta e Ômicron, com os cinco principais sintomas em ambos os períodos sendo nariz escorrendo, dor de cabeça, fadiga, espirro e dor de garganta”, indicou o professor.