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Covid-19: Saúde inclui gestantes e crianças no protocolo da cloroquina

No dia em que os Estados Unidos proibiram o medicamento, governo brasileiro ampliou o uso para grupos de risco

atualizado

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Michal Jarmoluk/Pixabay
Imagens de comprimidos rosa e vinho, ilustrativos de estatinas
1 de 1 Imagens de comprimidos rosa e vinho, ilustrativos de estatinas - Foto: Michal Jarmoluk/Pixabay

Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (15/06), o Ministério da Saúde informou que decidiu incluir gestantes e crianças entre os pacientes aos quais está recomendada a prescrição da cloroquina e da hidroxicloroquina associada a azitromicina. “Se justifica pois são grupos de risco. A atualização visa garantir oferta em doses seguras para utilização dos pacientes que quiserem receber a medicação”, afirma Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. A orientação é para casos leves de Covid-19.

Nesta segunda, os Estados Unidos decidiram cancelar a autorização para uso da cloroquina e hidroxicloroquina contra o coronavírus alegando falta de evidências científicas. Para a secretária do Ministério da Saúde, os estudos usados como justificativa para a decisão americana são “de péssima qualidade”.

“Seguimos tranquilos, serenos e seguros quanto à nossa orientação. A dos EUA se dava em tratamento de casos graves, e o Brasil já deixou de sugerir em 20/05. Os trabalhos que têm sido publicados mostram que as medicações têm ações efetivas quando usadas precocemente. Não haverá modificação”, afirma a secretária, citando pesquisas feitas na Turquia e Índia.

Mayra afirmou, sem mostrar dados, que a curva de infecções em alguns locais começou a diminuir a partir da publicação da nota de orientação, mas ainda não é possível dizer se o uso da cloroquina tem a ver com a queda.

Hélio Angotti Neto, diretor do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, afirma que a ciência muda muito rapidamente, e que o ministério está atento a novas evidências. Sobre as pesquisas usadas para criticar a posição da pasta a respeito do uso da cloroquina, ele diz que a maior parte dos trabalhos foi feita com pacientes em estado muito grave ou com comorbidades.

“Há de se ter muita cautela e consciência. Vamos estudar com atenção a nota da FDA, vamos observar as pesquisas citadas. Ciência dá segurança para caminhar, mas novas informações chegam todos os dias”, afirmou.

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