Como saber se estou emagrecendo? Especialistas enumeram 6 sinais

Nem sempre os efeitos da dieta e dos exercícios são perceptíveis para quem está se esforçando no sentido de mudar os hábitos. O processo de emagrecimento pode ocorrer sem que a balança acuse diferença, pois é possível perder gordura e ganhar massa muscular.

“O foco deve ser ter um peso saudável. Uma pessoa pode modificar sua composição corporal sem perder peso. Às vezes, ela até ganha alguns quilos, pois os músculos pesam mais do que a gordura”, explica a nutricionista Aline Xavier Maboni, do Rio de Janeiro.

A recomendação geral é que a gordura corresponda a menos que 22% do peso de um indivíduo e que, idealmente, ele esteja abaixo de 12%. Mas como é possível saber saber se estou emagrecendo?

O melhor meio para medir a perda de gordura é o teste de bioimpedância, que avalia exatamente a percentagem de gordura e massa muscular em cada parte do corpo.

A endocrinologista Camila Miguel, do Saúde Digital do Grupo Fleury, explica que o emagrecimento levará o corpo a funcionar com mais eficiência como um todo. “Há uma melhora no metabolismo de maneira geral, pois reduzimos as inflamações que o excesso de gordura corporal promove. É possível perceber mais disposição, a pressão arterial mais controlada, além de uma melhora na função respiratória e uma redução nas dores articulares”, afirma.

As especialistas enumeram algumas funções que se modificam quando há menos gordura na composição corporal:

1. Mais disposição sexual: “Na vida sexual, nota-se melhora da disposição física e na libido, bem como ganho de autoconfiança”, explica Camila.
2. Redução do suor: a endocrinologista aponta que algumas pessoas sentem redução na quantidade de suor, pois o corpo passa a ter menos camadas de controle térmico. No entanto, esse aspecto depende de outras variáveis.
3. Diferença nas roupas: “Quando se está emagrecendo, você consegue perceber as roupas ficando mais folgadas e as peças antigas voltando a servir. É sinal da perda de gordura abdominal, o que é ótimo para a saúde cardíaca”, esclarece Aline.
4. Melhora da qualidade do sono: “Quanto ao sono, há redução do ronco, por isso menos despertares noturnos e uma melhor qualidade de descanso”, destaca Camila.
5. Mudança nas fotos: se os ponteiros da balança não estão acusando a diferença, uma boa estratégia é fazer a comparação por fotos, analisando a evolução do processo do próprio corpo.
6. Mais força: “Com o ganho de massa magra, você sente mais força para executar exercícios e consegue avançar na academia. Por isso a musculação, além de ajudar no processo, permite medir facilmente a evolução”, conclui a nutricionista.

Como saber se a perda de peso é saudável?

A redução da gordura corporal é um processo de longo prazo, já que a tendência do corpo humano é acumular gordura. “Estima-se que a cada 1 kg de peso perdido, há um aumento de fome que equivale a cerca de 100 kcal, então estratégias muito extremas acabam quase sempre levando ao efeito sanfona. Realizar dietas radicais ou restritivas até pode funcionar no curto prazo, mas os impactos nocivos para a saúde física e mental vão aparecer”, explica a endocrinologista Camila Miguel.

A nutricionista Aline Xavier Maboni complementa: “Celebre suas pequenas vitórias e não queira emagrecer de forma rápida. Tenha paciência, constância e coerência no seu processo. Um número na balança não deve ser o seu indicativo de sucesso, mas sim como você se sente ao se olhar no espelho”, conclui.

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Efeito sanfona é o termo utilizado para descrever um indivíduo que sofre perdas e ganhos de peso de forma recorrente. O comportamento alimentar traz riscos à saúde e consequências irreversíveis à pele AlonzoDesign/ Getty Images

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Para perder quilos extras, algumas pessoas fazem restrições alimentares extremas que resultam, a longo prazo, no efeito oposto ao que se pretendia ter. Ou seja, passam a apresentar reganho de peso. Normalmente, esse reganho piora a composição corporal e a maior parte dos quilos volta em forma de massa gorda e não de massa magra Yulia Naumenko/ Getty Images

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Para não correr o risco de sofrer o efeito sanfona, a principal dica é evitar dietas extremas, procurar reeducar a alimentação e evitar pular refeições Francesco Carta fotografo/ Getty Images

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Além disso, manter-se longe de estresse e ansiedade também pode ajudar a controlar o apetite exagerado. Uma ótima dica é evitar frequentar lugares que cause sensações negativas e, se isso não for possível, aprender a lidar com elas de uma outra maneira Sam Edwards/ Getty Images

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Manter alimentação rica em proteína e produtos orgânicos, consumidos in natura, também é importante. Isso porque uma alimentação saudável pode gerar um organismo mais forte e menos suscetível ao efeito sanfona, segundo especialistas Arx0nt/ Getty Images

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Controlar o consumo de açúcar é essencial para evitar o efeito sanfona. Além da ingestão excessiva gerar sérios problemas de saúde, o corpo pedirá mais açúcar e, caso não receba, começará a enviar sinais de abstinência. Consequentemente, o indivíduo entra em ciclo compulsório de fome e o desejo pelo consumo de doces aumenta Flashpop/ Getty Images

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Não tenha paranoias com a inclusão de carboidratos na dieta. Esses alimentos são ótimas fontes de energia e fornecem fibras, vitaminas e minerais para o corpo. O segredo é não exagerar Images By Tang Ming Tung/ Getty Images

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Atividades que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, se exercitar ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida, envelhecer melhor e garantir massa magra para a manutenção do peso adequado Guido Mieth/ Getty Images

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