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Clínica no Lago Sul propõe método sistêmico para curar queda de cabelo

Centro brasiliense opta por um atendimento integrado para descobrir quais são as causas do problema antes de começar a tratar o sintoma

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
as três responsáveis pela clínica AME
1 de 1 as três responsáveis pela clínica AME - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Está estabelecido pela ciência que o corpo humano funciona de forma integrada. Nos últimos anos, por exemplo, muitas pesquisas comprovaram que as bactérias do intestino estão relacionadas com uma gama de doenças que vai da obesidade à depressão. Não é diferente com os cabelos: quando os fios começam a cair, na maioria dos casos, o problema não é no couro cabeludo. Provavelmente, algo está em desequilíbrio no corpo e a queda é apenas um sinal.

Em vez de tratar apenas o sintoma, a clínica AME, no Lago Sul, sugere uma abordagem diferente para o problema. Após uma avaliação do corpo inteiro, os profissionais descobrem o que está desalinhado no organismo antes de começar, de fato, a lidar com a queda dos fios.

A enfermeira Anita Loiola conta que vários fatores da saúde do organismo podem influenciar na queda de cabelo, como ansiedade, estresse, anemia, doenças metabólicas e hipertireoidismo, por exemplo. “A queda de cabelo é um sinal que algo fora do normal está acontecendo no organismo, é um alerta”, afirma Anita, que também é uma das proprietárias da clínica.

O paciente que procura a clínica passa, obrigatoriamente, por uma avaliação para que se entenda o quadro. “A maioria das pessoas busca um tratamento de fora para dentro, um xampu, uma medicação. Nós aconselhamos uma análise para começar a preparar o organismo antes de iniciar o tratamento”, explica a enfermeira. Pessoas com doença autoimune, por exemplo, são encaminhadas para um tratamento de aumento de imunidade antes de partir para os cuidados específicos contra a queda de cabelo.

Após o realinhamento dos outros fatores, é desenhado um protocolo para cuidar do couro cabeludo. O paciente passa por um aparelho que analisa o fio de cabelo para definir quais são as deficiências encontradas e, se necessário, o indivíduo deve fazer um exame de sangue. “Nunca entramos com o tratamento sem preparar o terreno biológico antes”, conta a enfermeira.

Um dos tratamentos de preparação é a intradermoterapia — o procedimento consiste na aplicação de algumas vitaminas como biotina e arginina, além de minoxidil, diretamente na derme, com o auxílio de uma agulha. Outra opção é o bag de ozônio. “É uma touca que colocamos no paciente. O ozônio é bactericida, oxigena o couro cabeludo e ativa o crescimento do cabelo”, explica Anita.

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A clínica também oferece outros tipos de procedimentos, que são definidos na avaliação inicial. Inicialmente, todos os tratamentos duram dez sessões, mas a frequência e a quantidade depende de cada paciente. É feita uma reavaliação com 30, 60 e 90 dias para verificar se está funcionando, e se é preciso estender o protocolo.

“Temos muitos resultados positivos com esse tipo de tratamento. Quando o paciente chega a procurar um profissional, ele está desesperado porque vê o cabelo caindo muito, mas não imagina que é um alerta do corpo”, diz a enfermeira. Ela acrescenta ainda que o indivíduo é incentivado a fazer uma mudança de estilo de vida, com alimentação rica em nutrientes e sem opções inflamatórias, e exercícios físicos.

“Mas precisamos que o paciente tenha um envolvimento, que aceite e queira ser tratado. Não adianta só o profissional, o envolvimento é importante e temos resultados muito positivos. Quando a pessoa muda, tudo muda”, explica Anita.

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