1 de 1 Representação de coronavírus em fundo cinza
- Foto: Andriy Onufriyenko/GettyImages
Um estudo publicado na plataforma MedRxiv no começo de outubro relata o caso mais longo de Covid-19 até o momento. Uma mulher americana de 47 anos, imunossuprimida após tratar com sucesso um câncer, ficou com o coronavírus no corpo por 335 dias.
A paciente foi infectada pela primeira vez em 2020, e apresentou sintomas leves ou ficou sem sinal da doença por cerca de dez meses. Foram feitos vários testes, que sempre voltavam positivos para a presença do coronavírus. Os médicos acreditavam que os resultados eram falsos positivos ou detectavam pedaços do vírus muito pequenos.
Porém, em março de 2021, a carga viral subiu novamente, e foi feito um sequenciamento genético do vírus. Os cientistas descobriram que o vírus era muito semelhante ao encontrado no início da infecção anterior e diferente das variantes em circulação naquele momento e afastaram a possibilidade de reinfecção.
Saiba mais sobre a Covid longa, ou persistente:
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Cerca de 73% dos pacientes que tiveram Covid-19 apresentam sintomas nos meses seguintes à infecção, segundo a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos
CDC/Unsplash
Criança com máscara escreve em caderno
Os sintomas pós-Covid são mais raros em crianças e adolescentes, de acordo com a King's College London, no Reino Unido
Arte: Freepik, Marcos Garcia/Metrópoles
Dimas passa horas em fila e já gastou pelo menos R$ 15 mil para não deixar que pais idosos com Covid-19 morram por falta de oxigênio-
As sequelas mais comuns são perda de massa muscular, cansaço físico e emocional, fraqueza muscular, falta de ar, alterações de paladar e olfato e problemas circulatórios
Hugo Barreto/Metrópoles
ilustração de pulmão com coronavírus
Outros sinais menos frequentes são fibrose pulmonar, arritmias, insuficiência cardíaca e doenças renais
Getty Images
UTI Emilio Ribas São Paulo
Os sintomas podem durar até um ano após o fim da infecção pelo coronavírus, e são mais comuns em quem teve quadro grave da doença
Andre Lucas/Getty Images
coronavírus ilustração
Os cientistas ainda não sabem por que a Covid longa, ou persistente, acontece. Uma das teorias é que o coronavírus ativa o vírus Epstein-Barr, responsável pela mononucleose ("doença do beijo")
GettyImages
Pessoas que continuem sentindo os sinais da doença meses depois da infecção devem procurar acompanhamento médico o quanto antes para investigar e tratar os sintomas
iStock
COVID-19
O vírus é muito comum, e pode ser reativado em momentos de estresse, desencadeando sintomas semelhantes aos vistos em pacientes com Covid persistente
Getty Images
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Ela recebeu tratamento, e foi detectado o fim da infecção em abril deste ano. A paciente, que não foi identificada, já fez mais exames desde então, e todos foram negativos. O trabalho passará pela revisão de pares.
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