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Austrália registra primeiro caso de infecção humana por gripe aviária

País ainda não tinha casos confirmados de gripe aviária. Cientistas temem que o H5N1 se torne uma epidemia mundial

atualizado

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Scott Olson/Getty Images
gripe aviária
1 de 1 gripe aviária - Foto: Scott Olson/Getty Images

A Austrália registrou, nesta quarta-feira (22/5), o primeiro caso de gripe aviária do país. A doença foi confirmada em um menino que, segundo as autoridades de saúde, se infectou durante uma viagem à Índia.

A criança foi isolada da família para evitar a transmissão da doença. Ela teve uma cepa altamente patogênica do vírus da gripe aviária (H5N1), diferente da variante que está circulação nos Estados Unidos e infectou um cuidador de gado por lá.

O Brasil não tem nenhum caso de gripe aviária confirmado em humanos. Em maio do ano passado, um homem que atuou no resgate de aves silvestres contaminadas com o vírus foi apontado como um caso suspeito, mas exames não confirmaram a doença.

Austrália vive surto de gripe aviária em granja

A Austrália vem registrando casos de gripe aviária entre aves de fazendas dedicadas à produção de ovos. Os registros foram feitos próximos à cidade de Meredith, localizada a 750 km de Camberra, a capital do país.

A cepa do vírus que circula entre os animais de lá, a H7, é a mais grave. As autoridades acreditam que o contágio dos animais ocorreu após contato de aves silvestres com galinhas das fazendas.

A granja afetada foi colocada em quarentena.

Imagem colorida mostra galinhas em granja - Metrópoles
Vírus H5N1, da gripe aviária, é mais frequente em pássaros, mas também pode ocorrer em mamíferos

A gripe aviária é uma das maiores preocupações dos cientistas, pois tem potencial de se tornar uma doença pandêmica caso haja transmissão entre humanos.

Em 2023, foram registrados saltos da doença para diferentes espécies de mamíferos. Nos últimos meses, o nível de alerta aumentou após a descoberta de um surto de gripe aviária entre rebanhos leiteiros dos Estados Unidos.

Também foram encontrados casos de animais infectados tanto em grandes centros urbanos, como a cidade de Nova York, como em regiões extremamente remotas no Polo Norte e na Antártida.

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