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Aparato para cabeça pode reverter perda de memória do Alzheimer

Ondas eletromagnéticas quebrariam aglomerados de proteínas tóxicas no cérebro que afetam o funcionamento dos neurônios

atualizado

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Imagem colorida mostra não apontando com caneta para exame de ressonância magnética de cérebro estado catatônico - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra não apontando com caneta para exame de ressonância magnética de cérebro estado catatônico - Metrópoles - Foto: haydenbird/GettyImages

Um dos principais sintomas do Alzheimer é a perda de memória. A ciência ainda não conseguiu reverter o problema, que acontece pelo desgaste das células neurais, mas pesquisadores da NeuroEM Therapeutics parecem ter encontrado um caminho promissor.

Ao testar uma espécie de capacete com ímãs que emite pulsações elétricas nos pacientes, o grupo conseguiu quebrar conjuntos de proteínas responsáveis por impedir o funcionamento dos neurônios. Oito voluntários participaram da primeira fase do estudo e sete deles apresentaram melhora significativa nos testes de memória, linguagem, atenção, comportamento e humor.

Os resultados foram tão expressivos que o estudo durou alguns meses a mais do que o esperado: os participantes não quiseram devolver o aparato.

“Essa melhora nos testes foram mantidas por até duas semanas depois que o tratamento terminou. Ficamos bastante surpresos”, explica o médico Gary Arendash, chefe-executivo da empresa, ao Daily Mail. O próximo passo do estudo é usar os capacetes em um grupo de 150 pessoas.

O médico James Pickett, da Sociedade de Alzheimer, diz que a pesquisa é interessante, mas foram poucos participantes e não houve grupo de controle — dessa forma, não há como dizer que os resultados não foram efeito placebo.

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