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Um mês após furto, Ponte Estaiada ainda não teve iluminação reposta

Ponte Estaiada completa um mês sem iluminação colorida e prefeitura diz que equipamentos estão em “processo de compra”

atualizado

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Fábio Vieira / Metrópoles
Imagem colorida mostra Ponte Estaiada sem iluminação na noite de São Paulo. Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Ponte Estaiada sem iluminação na noite de São Paulo. Metrópoles - Foto: Fábio Vieira / Metrópoles

São Paulo – Um mês depois do furto de cabos e luminárias que deixou a Ponte Estaiada, na zona sul de São Paulo, às escuras, o cartão postal ainda não teve a iluminação colorida reposta pela concessionária.

Segundo a Prefeitura de São Paulo, luminárias provisórias com luz branca foram instaladas enquanto os equipamentos coloridos estão “em processo de compra” pela Ilumina SP, que administra o espaço.

Tradicionalmente a Ponte Octavio Frias de Oliveira – nome oficial da estrutura de 138 metros de altura – recebe iluminação colorida durante a noite.

Em algumas datas, os feixes de luz ganham cores específicas para alertar sobre temas como a prevenção ao câncer de mama, no “Outubro Rosa”, e o frio em São Paulo – durante a Operação Baixas Temperaturas.

A Prefeitura afirma que os valores e custos referentes à manutenção dos equipamentos, e a reposição de materiais danificados ou furtados, estão previstos no contrato de concessão e “não geram ônus à administração municipal”.

O furto de 120 metros de cabo de cobre e 70 luminárias é investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e até agora ninguém foi preso.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a polícia continua “realizando diligências que possam identificar os autores”.

O episódio aconteceu em meio a uma onda de furtos de fios de cobre em São Paulo. Em abril deste ano, a Câmara Municipal da capital paulista abriu uma CPI para investigar o crescimento dos casos.

O cobre usado nos fios de iluminação pública, semáforos e cabos de energia é derretido pelos criminosos e revendido para receptadores.

Segundo dados da CPI, as regiões com maior registro de furto são o centro de São Paulo e a zona sul, em especial, a Avenida Jornalista Roberto Marinho, que termina na Ponte Estaiada.

Pichação

Poucos dias depois do furto na ponte, o Metrópoles flagrou a estrutura pichada. As inscrições atingem o ponto mais alto da estrutura e ainda não forem apagadas pela administração municipal.

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Em nota, a Prefeitura afirma que um projeto de recuperação estrutural da ponte está em fase de elaboração e deve contemplar, entre outros serviços, a pintura da ponte. “A licitação de obras está prevista para ser publicada ainda este ano”, diz a gestão Ricardo Nunes (MDB).

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