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Vereadores de SP abrem CPI para investigar furto de fios de cobre

Pedido de CPI foi feito por parlamentar de primeiro mandato que comandou a PM e se baseia em onda de furto de fios, que apaga semáforos

atualizado

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André Bueno/Rede Câmara SP/Divulgação
Coronel Salles
1 de 1 Coronel Salles - Foto: André Bueno/Rede Câmara SP/Divulgação

São Paulo – A Câmara Municipal da capital aprovou a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o furto de fios e cabos de cobre nas vias públicas, que deve iniciar as investigações na próxima semana.

A CPI foi um pedido do vereador Coronel Salles (PSD), um ex-comandante da Polícia Militar que havia disputado as eleições de 2020 e obtido o cargo de terceiro suplente. Com as saídas de Felipe Becari (União) e José Police Neto (PSD), ele assumiu seu primeiro mandato.

Um dos motivos de o crime – cuja responsabilidade pela investigação é do governo do Estado, não da Prefeitura – ser alvo de uma CPI é os impactos que ele traz ao funcionamento de semáforos.

No requerimento pedindo a abertura de CPI, Salles cita dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para dar a dimensão do problema: 391 km de fios de cobre foram furtados da empresa em 2021 e 454 km no ano passado. 

“Na Capital, conforme informa a CET, entre os meses de janeiro e fevereiro de 2023, já houve 1409 registros de furtos, o que seria em torno de 148,8 km de cabos”, afirma o requerimento assinado pelo vereador. 

Esses crimes, segundo investigações da Polícia Civil citadas pelo vereador, têm relação com o comércio de cobre realizado por ferros-velhos, cujos donos praticam crimes de receptação. 

A CPI terá cinco integrantes e os partidos ainda vão indicar os membros. “Farão parte da Comissão vereadores do PSDB, PT e PSOL, além dos blocos UNIÃO/MDB/PTB e PODE/PSD/PS”, informa a Câmara Municipal.

No Legislativo paulistano, o regimento prevê que no mínimo três e no máximo cinco CPIs devem estar em funcionamento simultâneo.

A nova comissão foi aberta no lugar da CPI da Pirataria, que foi criada para investigar o contrabando na cidade mas acabou se transformando em um conflito entre os membros da comissão e a direção da Feira da Madrugada, ponte de comércio popular da região central.

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