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Transporte por barcos na Billings vai levar menos passageiros que linhas de ônibus

Prefeitura autorizou compra de dois barcos com capacidade para 60 pessoas cada, que devem transportar ao dia menos que linha de ônibus

atualizado

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Prefeitura avança em projeto de "ônibus aquático" na Billings
1 de 1 Prefeitura avança em projeto de "ônibus aquático" na Billings - Foto: RenattodSousa/Câmara Municipal de São Paulo

São Paulo — O primeiro transporte público por meio de embarcações na cidade de São Paulo, na Represa Billings, levará menos passageiros que linhas de ônibus que já atendem a região do Grajaú, na zona sul, onde será implantado. Na operação assistida, dois barcos vão servir parte de um bairro que conta com mais de 385 mil habitantes.

Na primeira fase, o Aquático SP conseguirá transportar 3.480 pessoas por dia, no máximo, todas sentadas, em viagens realizadas a cada 30 minutos. Como comparação, somente a linha 6078-10 (Cantinho do Céu – Shopping Interlagos), que atende a região, transporta diariamente mais de 8.000.

Outra linha da região, a 6080-10 (Jardim Lucélia – Shopping Interlagos), transporta mais de 6.000 passageiros por dia.

Questionada se haverá ampliação do serviço, a Prefeitura de São Paulo afirmou apenas que a “frota para a fase seguinte será definida oportunamente, de acordo com os estudos em desenvolvimento”.

Na última semana, a Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) e a SPTrans autorizaram a assinatura de termo aditivo que permite à Transwolff a compra das embarcações. Além dos dois barcos, um terceiro servirá para emergências.

Histórico

Segundo a prefeitura, quem mora no Cantinho do Céu, no Grajaú, e precisa seguir até o Balneário Mar Paulista, na Pedreira, gasta 1h20 usando duas linhas de ônibus. A administração municipal diz que, em barco, o trajeto será reduzido para aproximadamente 30 minutos.

Para a operação do Aquático, estão previstas as construções de atracadouros, paradas de ônibus, para interligação entre os transportes terrestre e hidroviário, e áreas de apoio para embarque e desembarque.

Os barcos devem ser entregues até 30 de setembro, mas não há, ainda, previsão de quando terá início a operação.

A prefeitura diz que o projeto consta no Programa de Metas 2021-2024 e o transporte hidroviário está previsto no Plano Diretor Estratégico e no Plano de Mobilidade.

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