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Tarcísio investe 56% da verba de SP em área que o projetou sob Bolsonaro

Governador Tarcísio de Freitas investiu R$ 2,9 bilhões em obras rodoviárias, 56% de todo o valor investido nos 100 primeiros dias de governo

atualizado

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Governo do Estado de São Paulo
Tarcísio de Freitas
1 de 1 Tarcísio de Freitas - Foto: Governo do Estado de São Paulo

São Paulo – Nos seus primeiros 100 dias de gestão, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) destinou mais da metade dos investimentos do governo paulista para obras em rodovias, área na qual se destacou quando foi ministro da Infraestrutura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o que lhe rendeu até o apelido de “Tarcisão do Asfalto”, dado por apoiadores nas redes sociais.

Dados da Secretaria da Fazenda levantados pelo Metrópoles mostram que, desde o início do mandato, em 1º de janeiro, Tarcísio empenhou (reservou para gastos) R$ 2,9 bilhões para o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) executar obras de recuperação e duplicação de rodovias estaduais. O montante representa 56% dos R$ 5,17 bilhões empenhados em investimentos em todas as áreas até agora.

Os maiores gastos do DER nesses primeiros meses de governo Tarcísio foram com as obras de duplicação da Rodovia dos Tamoios no litoral norte, entre as cidades de Caraguatatuba e São Sebastião, que já consumiu cerca de R$ 1 bilhão no período, e com a duplicação da estrada do M’Boi Mirim, na zona sul da capital, com gastos de R$ 135 milhões. Ambas foram contratadas em gestões anteriores.

Proporcionalmente, a concentração de investimentos em estradas no governo Tarcísio supera a da gestão do ex-governador Rodrigo Garcia (PSDB). Em 2022, por exemplo, último ano do tucano, o estado aplicou 37% do orçamento de investimentos em obras do DER – R$ 7,7 bilhões ante um total de R$ 20,7 bilhões investidos em todas as áreas.

O volume de recursos destinados por Tarcísio para estradas paulistas é muito superior aos investimentos feitos pelo governo em Educação e Saúde nesses primeiros 100 dias. Juntas, as duas pastas gastaram menos de R$ 200 milhões com obras, compra de equipamentos e mobiliários.

No período, a atual gestão também empenhou R$ 357,4 milhões para o pagamento de auxílios do governo, como o destinado a famílias contempladas com moradias populares (R$ 118,3 milhões) e para a expansão do agronegócio (R$ 50 milhões), e ainda R$ 19,8 milhões atribuídos à compra de armamentos para a Polícia Militar.

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