Vacina bivalente contra Covid começa a ser aplicada nesta segunda
Imunização de reforço contra Covid com a vacina da Pfizer bivalente começará nos estados brasileiros nesta segunda-feira (27/2)
atualizado
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A imunização de reforço contra Covid-19 com a vacina da Pfizer bivalente começará no Brasil nesta segunda-feira (27/2). O Ministério da Saúde distribuiu as doses para os estados que estabelecem os próprios cronogramas. O governo de São Paulo anunciou nesse sábado (25/2) que os imunizantes já serão aplicados em todas as 645 cidades.
O início da vacinação nacional com doses bivalentes foi anunciado pelo governo federal há um mês, em 26/1, na primeira reunião ordinária da Comissão Intergestores Tripartite, na Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). O encontro contou com a presença da ministra da Saúde, Nísia Trindade.
A vacina bivalente é mais eficaz para proteger contra Ômicron original e a variante BA1. Neste primeiro momento, as doses da Pfizer serão oferecidas como dose de reforço para pessoas com mais de 70 anos, imunocomprometidos e moradores de comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

Desde o início da pandemia, dezenas de cepas da Covid-19 surgiram pelo mundo. No entanto, algumas chamam mais atenção de especialistas: as classificadas como de preocupação e as de interesse Viktor Forgacs/ Unsplash

De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis Morsa Images/ Getty Images

Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países Peter Dazeley/ Getty Images

Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus Getty Images

Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela Aline Massuca/Metrópoles

Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países Morsa Images/ Getty Images

A variante Gama foi identificada pela primeira vez no Brasil e também é considerada de preocupação. Ela possui mais de 30 mutações e consegue escapar das respostas imunológicas induzidas por imunizantes. Apesar disso, estudos comprovam que vacinas disponíveis oferecem proteção NIAID/Flickr

A variante Delta era considerada a mais transmissível antes da Ômicron. Identificada pela primeira vez na Índia, essa variante está presente em mais de 80 países e é classificada pela OMS como de preocupação. Especialistas acreditam que a Delta pode causar sintomas mais severos do que as demais Fábio Vieira/Metrópoles

Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron também foi classificada pela OMS como de preocupação. Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, número superior ao das demais variantes, é mais resistente às vacinas e se espalha facilidade Andriy Onufriyenko/ Getty Images

Classificada pela OMS como variante de interesse, a Mu foi identificada pela primeira vez na Colômbia e relatada em ao menos 40 países. Apesar de ter domínio baixo quando comparada às demais cepas, a Mu tem maior prevalência na Colômbia e no Equador Callista Images/Getty Images

Apesar de apresentar diversas mutações que a tornam mais transmissível, a variante Lambda é menos severa do que a Delta, e é classificada pela OMS como de interesse. Ela foi identificada pela primeira vez no Peru Josué Damacena/Fiocruz

Localizada nos Estados Unidos, a variante Épsilon é considerada de interesse pela OMS. Isso porque a cepa possui a capacidade de comprometer tanto a proteção adquirida por meio de vacinas quanto a resistência adquirida por meio da infecção pelo vírus Getty Images

As variantes Zeta, identificada no Brasil; Teta, relatada nas Filipinas; Capa, localizada na índia; Lota, identificada nos Estados Unidos; e Eta não são mais consideradas de interesse pela OMS. Essas cepas fazem parte do grupo de variantes sob monitoramento, que apresentam risco menor Getty Images

Identificada pela primeira vez na França, a Deltacron combina características das mutações Delta e Ômicron. Segundo a diretora da OMS, Maria Van Kerkhove, ainda não há evidências de que a nova variante seja mais grave do que a Delta ou a Ômicron separadamente. Com dois casos identificados no Brasil, no início de março de 2022, a cepa também já foi encontrada em países da Europa e nos Estados Unidos Getty Images
Na segunda fase da campanha de vacinação, que ainda não tem data de início, o imunizante será aplicado em pessoas com idade entre 60 e 69 anos. Gestantes e puérperas serão o público-alvo da terceira fase de imunização e profissionais de saúde serão vacinados na quarta fase.