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Republicanos “não vai integrar a base” do governo Lula, diz Tarcísio

Tarcísio de Freitas foi consultado por Marcos Pereira, presidente do Republicanos, sobre eventual embarque do partido no governo Lula

atualizado

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Mônica Andrade/Governo do Estado de São Paulo
Imagem colorida do governador Tarcísio de Freitas falando ao microfone no Palácio dos Bandeirantes - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do governador Tarcísio de Freitas falando ao microfone no Palácio dos Bandeirantes - Metrópoles - Foto: Mônica Andrade/Governo do Estado de São Paulo

São Paulo – O governador Tarcísio de Freitas declarou, na tarde desta quarta-feira (19/7), que o Republicanos, partido ao qual é filiado, não deve integrar a base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Tarcísio foi consultado na semana passada pelo presidente da sigla, o deputado federal Marcos Pereira (SP), sobre a possibilidade de que o Republicanos assuma um ministério no governo Lula.

“O que eu disse ao presidente do meu partido é que ficaria muito ruim a gente integrar a base do governo. Não é o caso. É o meu partido e a gente não tem como compor um ministério do governo federal”, afirmou o governador no início da tarde, em evento no Palácio dos Bandeirantes.

A afirmação foi feita um dia após o deputado Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) se reunir com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo no Congresso Nacional. O partido de Tarcísio tem interesse em comandar o Ministério do Esporte ou o Ministério da Ciência e Tecnologia.

Num primeiro momento, Marcos Pereira havia orientado que qualquer deputado que integrasse o governo deveria se licenciar do partido. No entanto, nos bastidores, as conversas com o governo Lula têm avançado.

“Se tiver alguma questão individualizada, interesses particulares que são legítimos, às vezes tem uma questão de relação de amizade, de mérito, isso não pode impedir a pessoa de assumir um papel de destaque, de liderança. Mas aí é recomendável que a pessoa se licencie do partido. Agora, o partido não vai integrar a base”, disse o governador.

Costura de Tarcísio

Internamente, auxiliares do governador afirmaram que o momento escolhido pelo Republicanos para discutir um eventual cargo no governo Lula foi equivocado. Há duas semanas, Tarcísio teve o primeiro desentendimento público com seu padrinho político, Jair Bolsonaro (PL), adversário de Lula nas eleições de 2022.

Embora a paz entre Tarcísio e Bolsonaro tenha sido selada, o governador, ainda segundo interlocutores, está ciente de que têm suas movimentações políticas monitoradas de perto pelo clã e que, a qualquer deslize, pode ser novamente atacado nas redes.

Dentro do Republicanos, aliados mais próximos de Marcos Pereira e da Igreja Universal desfrutaram da fritura do governador paulista junto à base bolsonarista.

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